Flexibilidade e baixo investimento: franquia de
seguros é estilo de vida
Fonte: Maike Silva - Revista
ApóliceData: 18 janeiro 2019Nenhum
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Brasil é o 4º país com maior número de empreendedores
em franchising; setor de seguros é destaque pelo baixo custo de
investimento e rápido retorno financeiro O mercado de
franquias está otimista para 2019. A Associação Brasileira de
Franchising (ABF) acredita que o faturamento deve crescer na casa
dos dois dígitos, gerando mais empregos e multiplicando as unidades
de negócio. Até o terceiro trimestre do ano passado, quando a
ABF fez o seu o último levantamento, a expectativa era de que o
setor de franchising crescesse 7% em 2018. Descolado do momento
econômico do País, o modelo de franquias se coloca como uma das
grandes oportunidades para aquecer o mercado securitário, que se
destaca por oferecer negócios com preços bem acessíveis.
Marcelo Leite
A Barela, especializada em consultoria e venda de seguros e
planos de saúde para pequenas e médias empresas, investiu no modelo
de franquias para ampliar sua capilaridade no mercado nacional. A
corretora, que existe desde 1995 e em 2014 foi adquirida pela
It´sSeg Company, quer chegar a 500 franquias em 5 anos. O negócio
foi pensado para quem pensa em empreender e ter mais flexibilidade,
como, por exemplo, para executivos e gerentes de bancos e
seguradoras que buscam nova fase de carreira.
“A venda de seguros e pacotes de benefícios para empresas de
menor porte ainda não é feita de forma consultiva no Brasil. É um
mercado fragmentado e operado por pequenos corretores, muitos deles
não especializados”, declara Marcelo Leite, diretor da Barela. “O
mercado brasileiro é um dos que mais investe em franchising em todo
mundo. Já temos uma tendência para esse tipo de negócio”.
No Brasil, há uma lei específica que regulamenta o franchising,
a de nº 8.955 vigente desde 1994. No panorama global, de
acordo com o ranking do World Franchise Council, o Brasil mantém a
4ª colocação do mundo em número de redes e a 6ª posição em relação
ao total de unidades.
Henrique Mol
“O formato de franchising permite o crescimento do negócio
(vendas) sem perder a essência da qualidade no atendimento ao
cliente final, visto ser ele feito pelo dono do negócio”, esclarece
Henrique Mol, diretor executivo da Quisto Corretora de Seguros.
Para ele, outro ponto importante é a divisão de tarefas entre
franqueadora e franqueado, “dividindo responsabilidades,
conseguimos melhores resultados. Com o formato de franquia existem
regras bem claras, contrato e, inclusive, uma lei que regulamenta o
setor”, reforça.
Leite afirma que o franchising proporciona uma padronização ao
mercado, uma espécie de “educação operacional” para o segmento. “As
companhias começaram a enxergar que o nível de entrega através
desses processos melhoram de acordo com essa padronização. pois o
franqueado teve o despedimento do dinheiro, o know how com
especialistas, e ainda tem na cabeça de que ele é o dono do
negócio”, analisa o executivo.
Outra companhia que projeta um crescimento acima do mercado é a
Quisto, que espera alcançar mais de 300 unidades até o fim desse
ano. Apenas de agosto a novembro de 2018, a empresa conquistou 30
franqueados, que estavam divididos nos estados de São Paulo, Minas
Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Com foco em capitais e
atenção às zonas periféricas, franqueadora teve um faturamento de
R$ 2 milhões no período.
A empresa oferece dois modelos de negócios: Home office com
investimento inicial de R$ 11.990 (incluso taxa de franquia +
capital de giro). O faturamento bruto médio mensal nesse modelo
pode chegar a R$ 50 mil, com prazo de retorno entre 6 a 18 meses.
Já no modelo loja física o investimento é de R$ 25.590,00 (incluso
taxa de franquia + taxa de instalação + capital de giro), o lucro
líquido médio mensal é de R$9 mil e faturamento bruto que poderá
chegar a R$70 mil. O prazo de retorno desse modelo é entre 12 a 18
meses.
Francisco de Assis
“A cultura já está bem desenvolvida no setor, com atuação já de
várias marcas. Isto é importante também para melhoria de
concorrência, onde cada empresa irá buscar a melhoria diária para
se sobressair”, salienta Mol. “Antes de investir, o franqueado deve
levar em consideração a estrutura da franqueadora, que irá
refletir no suporte que ele terá”.
Francisco de Assis, franqueado da Touareg Seguros, conta que
escolheu seu negócio pensando nas suas características e da
franqueadora. “O perfil a ser escolhido é o principal ponto de
partida. A capacidade e a seriedade da empresa deve ser levado em
consideração, assim como o número de parceiros que ela já possui e
o tempo que ela tem de mercado”. Ele ainda fala que considera o
tempo de resposta da franqueadora e a credibilidade como fatores
preponderantes para que o negócio funcione.
Estilo de vida
Dois terços dos brasileiros querem abrir a própria empresa para
ter mais liberdade e autonomia. É o que mostra uma pesquisa
realizada pela MindMiners, encomendada pelo PayPal, que fez um raio
X do empreendedorismo no Brasil. Os números fomentam as
oportunidades. E os executivos enxergam o mercado de seguros como a
porta de entrada.
“Nossa geração que dar uma condição melhor para a família,
passar menos stress, trabalhar em casa, poder levar o filho na
escola e ter o seu próprio negócio. Uma franquia de seguros (de
serviço) permite que alguém tenha essas oportunidades, o que não
acontece se a pessoa for montar um restaurante, por exemplo, onde
ela precisaria despender de muito tempo para administrá-lo”,
explica Leite.
Já o franqueado da Touareg Seguros, que está em início de
negócio, fala que o segmento de franchising ainda precisa melhorar
em alguns pontos em sua base. “Estou trabalhando com foco na área
corporativa. Fiz um investimento inicial na ordem de R$ 20 mil. Sei
que esse modelo é novo na área de seguros, em breve chegaremos na
estrutura ideal”.
O diretor da Barela conta que uma mulher que os procurou
estava grávida, quando perguntada sobre o porquê investir em uma
franquia de seguros naquele momento, ela disse que aquele modelo de
negócio a possibilitaria estar ao lado do filho nos seus primeiros
anos de vida. “Temos uma vantagem que é a flexibilização. Esse tipo
de história nos chama a atenção”, ressalta.
A Barela trabalha exclusivamente com o modelo home office e
oferece treinamentos para todos os seus parceiros. “O custo da taxa
de franquia gira em torno de R$ 10 mil. Nosso retorno médio está
pautado de 6 a 12 meses”, diz completa Leite.
Diante da flexibilização ou o fim da pandemia, se puder optar,
qual modelo de trabalho você prefere?
DICAS DE LEITURA
Já está à venda o novo livro “Fundamentos, Regulação e Desafios
da Saúde Suplementar no Brasil”, produzido sob a coordenação do
Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES...
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