A
FenaSaúde lamenta a aprovação do projeto de lei 6.330/2019 por
entender que ele conflita com as melhores práticas de segurança do
paciente, de eficácia dos tratamentos oncológicos e de
racionalidade econômico-financeira dos planos de saúde pagos por 48
milhões de beneficiários.
O
texto aprovado também peca por ampliar o fosso entre pacientes da
saúde suplementar e aqueles que dependem do atendimento do SUS,
impedidos de dispor do mesmo direito.
O
projeto é um retrocesso, um passo atrás, num sistema de avaliação
hoje meritório que preza pela análise técnica e em linha com as
melhores práticas adotadas no mundo todo.
Esperamos que o presidente da República recoloque o processo de
avaliação de tecnologias em saúde no país – sobretudo, no caso dos
medicamentos quimioterápicos orais – em seus devidos termos.