Mesmo
o automóvel sendo o carro chefe entre as carteiras de Seguro,
outros segmentos como o Seguro Garantia e o Risco de Engenharia têm
crescido bastante. Essa é a constatação de Boris Ber, Corretor e
dono da Asteca Corretora de Seguros, que ainda chama atenção para
os Seguros empresariais, Seguros de benefícios, saúde, vida,
previdência e odontológico. “O automóvel ainda vai ficar na ponta
nos próximos anos, mas esse é um mercado que tem várias ameaças,
como a Internet e a venda direta. Por isso, eu sempre recomendo aos
Corretores diversificar a carteira o máximo que puder”. Na visão de
Boris não existe Seguros de segmentos em baixa, e sim a ausência de
oferta ao consumidor.
“Quando o Corretor faz a renovação ou faz o
Seguro novo de um automóvel, ele tem que dizer para aquele cliente
sobre o seguro de vida, se ele está bem no plano de saúde, se ele
já pensou em previdência. É uma obrigação e nós corretores temos
informações para fazer isso. Só que a maioria não consegue fazer
isso nem minimamente”. Boris também fala a respeito da remuneração
referente a cada tipo de produto. “Comissão é consequência e não
causa. Eu posso trabalhar com produtos que geram percentualmente
menos comissão, mas sendo uma conta mensal, como vida, saúde ou
previdência, eu acabo tendo mais comissão do que o Seguro de
automóvel, por exemplo”.