É comum termos seguro veicular, mas você sabe quais são as cláusulas que a seguradora coloca no contrato?
Quem tem um veículo próprio costuma se preocupar bastante com o bem-estar e segurança dele. O seguro veicular foi feito justamente para evitar grandes prejuízos financeiros de uma só vez, caso aconteça uma infelicidade, seja por roubo, furto ou acidentes.
É comum quem paga o seguro achar que estará tudo coberto pela seguradora, mas é sempre importante ficar atento nas cláusulas do contrato, afinal existem situações que não estão incluídas em sua apólice contratada.
Antes do fechamento do contrato, a seguradora analisa sempre o perfil do segurado.
Neste caso são consideradas diversas informações pessoais do proprietário do veículo na hora de calcular o valor do seguro, como sua idade, sexo, estado civil, profissão, endereço, região onde mora, local e quando o veículo é usado normalmente, qual período do dia, qual a distância percorrida diariamente pelo condutor, onde costuma estacionar e se possui filhos que conseguiram a CNH recentemente.
Esses fatores acima definem se o valor do seguro vai aumentar ou diminuir em relação ao preço médio de cada carro. Lembrando que o valor ainda é modificado dependendo do ano do modelo.
O mais importante é ser sincero, pois o seguro é algo que pagamos e torcemos para não usar. Caso seja necessário, ele pode evitar grandes perdas.
Confira a lista com o que geralmente não está na cobertura de uma apólice de seguro:
Estragos causados pela água do mar (salgada)
Resolveu dar aquela descansada na praia, mas a maré subiu um pouco além do normal? Fique atento, as apólices geralmente não cobrem os estragos causados pela água salgada.
Essa cobertura até existe, mas apenas se o carro estiver estacionado na rua e tenha sido atingido pela maré. Se o carro estiver na areia, ele não estará coberto.
Isso até parece incomum, mas existem motoristas que resolvem dirigir na areia da praia e, ao se aproximarem do mar, ficam atolados.
Assistência 24h
Este serviço não é padrão dentro dos seguros e pode ser adicionado na hora de concluir uma apólice. Ele pode ser importante para quem trabalha de madrugada ou pega rodovias bem à noite.
A assistência 24 horas normalmente inclui o auxílio de um profissional para problemas elétricos, hidráulicos e mecânicos, além do guincho, em qualquer horário.
Modificações no veículo
Carros com sua identidade original modificada podem não ser cobertos por uma seguradora, mesmo que algumas alterações estejam regularizadas por lei.
Isso acontece devido a alteração de peças e funcionamento do carro original, que por muitas vezes pode abrir precedentes para a quebra do veículo, além do valor do reparo maior.
Quando for adicionar algum acessório ao seu carro, vale sempre dar uma olhada se não afetará o seu seguro. Um exemplo disso é o kit gás.
Caso o GNV seja colocado no veículo, ele precisará de um seguro extra para ter cobertura, já que não é um item de série. O mesmo vale para kit multimídia diferente do original, rodas esportivas e até mesmo para blindagem.
Vandalismo:
É praticamente padrão que as apólices não cubram danos por atos de vandalismo. Se o motorista tentar atravessar uma rua onde esteja ocorrendo uma manifestação e tiver o carro apedrejado, ele não será indenizado por isso.
Por mais que o condutor não tenha culpa, a seguradora não vai se responsabilizar por isso. O mesmo vale para tumultos, greves, e qualquer outra perturbação de ordem pública.
Item extra: cobertura de danos a terceiros
Este é um item que varia muito em cada seguradora, sendo que ele poderá ser contratado a parte.
Nele estará incluído dentro da apólice do seguro a cobertura de danos a terceiros, ou seja, essa cláusula garante ao terceiro envolvido reembolso dos gastos com danos pessoais e materiais, com possível reparo do veículo, despesas médico-hospitalares ou indenização às vítimas.
O que normalmente os seguros incluem:
Geralmente o que está incluído em uma cobertura de um veículo são as chamadas cobertura básicas como: roubo, furto, colisão, incêndio e danos por causas naturais como: alagamentos, tempestades, granizo, queda de árvores etc.
Mas fique atento, muitas seguradoras não cobrem danos naturais devido ao número frequente de situações adversas em várias cidades, como acontece em São Paulo com as chuvas de verão.
Outra questão que varia bastante é o vidro, dependendo da situação em que ele tenha sido quebrado ou trincado, a apólice pode cobrir ou não o dano. O importante é verificar tudo antes de assinar o seguro.