A FenaSaúde (Federação Nacional de
Saúde Suplementar) considera a decisão adequada, sobretudo, para a
segurança dos pacientes. A inclusão automática prevista no projeto
de lei afetaria um dos pilares do funcionamento da saúde
suplementar e prejudicaria a sustentabilidade de um sistema que
assiste mais de 48 milhões de pessoas.
Não haverá perda assistencial para
os beneficiários, uma vez que os planos já oferecem 58 medicamentos
oncológicos orais para tratamento de câncer, além de todos os
intravenosos disponíveis no mercado.
A desejada celeridade das
incorporações - que sempre foi a principal justificativa do projeto
de lei - também já está assegurada por mudança nos ritos das
análises feita recentemente pela ANS, que manteve respeitadas as
melhores práticas adotadas nos sistemas de saúde mais avançados em
todo o mundo.