Aconteceu, na tarde do dia 19/08, o último dia da 15ª edição do
Corretor Nova Geração, iniciativa da SulAmérica que busca
capacitar filhos de corretores e despertar o interesse dos jovens
para o mercado de seguros. Dessa vez, os participantes do evento
puderam aprender sobre o mercado financeiro, inovação no setor de
seguros e o novo modelo do mercado de trabalho, que teve início em
consequência da pandemia.
Hoje, a SulAmérica Investimentos é uma das maiores gestoras do
mercado financeiro, com R$ 4,4 bilhões sob gestão e 25 anos de
mercado. Pensando nisso, a companhia planejou uma forma de
aproximar o Corretor de Seguros desse nicho. Marcelo Mello, Vice
Presidente Investimentos, Vida e Previdência da seguradora,
explicou que os Corretores de Seguros estão se aproximando do mundo
de investimento, no entanto, para ele distribuir, precisa de
certificação e percorrer um caminho para ser liberado a
distribuir.
“Para ajudar o Corretor a ter mais uma fonte de lucro, nós agora
temos uma participação na Órama para oferecer mais uma oportunidade
ao Corretor de Seguros. Minha vertical é a proteção financeira. No
Brasil temos umas 600 gestoras de recursos, somos a maior
independente, que não é veiculada a instituição financeira).
O que criamos foi construir uma ponte para que ele seja remunerado,
enquanto a SAS distribui”.
Gabriela Schor, gerente de investimento da SulAmérica,
pontuou que está havendo uma mudança de comportamento nos
brasileiros, então os agentes de investimento estão crescendo. Um
Corretor não pode vender investimento, então pensamos fora da Caixa
para resolver isso. O ‘Indica SAS’ surge para dar ao Corretor uma
opção de ganhar dinheiro com um produto que é muito fácil de
vender. Você não vai precisar entender sobre o produto, e sim
vender o conceito de que investimento é importante”.
Com
a parceria com a Órama Investimentos, o Corretor se torna um
indicador e ganha em cima disso. “Sugiro que vocês se cadastrem
primeiro, então você cria um link seu, e seu cliente vai entrar por
ele, se torna uma indicação sua. Você não está entregando seu
cliente, pelo contrário, a pessoa que te atender vai ser a mesma
que irá atender seu cliente”.
Além de novas oportunidades para o
Corretor, as mudanças propostas têm feito com que o mercado dê uma
chacoalhada, no entanto, o mercado de seguros foi um dos últimos a
sentir a crise, e um dos primeiros a se recuperar. “De uma certa
forma, o mercado de seguros é obrigado a se adaptar a
ferramentas digitais. O setor de seguros tem acelerado na direção
de melhores práticas, produtos e processos”, explicou Júlio
Pauzeiro, Coordenador, Professor e Conteudista na FGV.
Com
as mudanças propostas e instituídas pelo setor, alguns
profissionais podem temer o fim da profissão, mas o professor
esclareceu: “O Corretor de Seguros é a oitava profissão mais
importante do planeta. Já ouvimos que os bancos iria acabar com o
Corretor, mas sempre vai haver um para o Corretor. O tipo de
profissional que vai acabar é aquele que insiste em se manter na
era do disquete. Talvez aquele que pare no tempo ou que for
inflexível, acabe sim”.
Por
outro lado, as mudanças que afetaram o mercado de Seguros foram
muito além de ferramentais e refletiram no ambiente de trabalho.
Por isso, Patrícia Coimbra, vice-presidente de Capital Humano
e Sustentabilidade da SulAmérica explicou sobre o modelo que está
sendo implementado pela seguradora.
Ela
pontuou que a primeira e mais importante ação é mapear os processos
que podem ser digitailizados, depois elenco o que é prioridade no
modelo; também é preciso escutar os funcionários e estudar o
mercado. “Com todas essas informações, fizemos um cruzamento entre
o grau de digitalização dos processos e o interesse dos
profissionais no remoto. O ponto é sempre escutar para construir
tudo junto, é dessa forma que a gente está trabalhando. Se você não
tiver um critério para estabelecer, a ideia não vai dar certo.
Nunca é um modelo definitivo.”.