“Novos Horizontes no Seguro de Vida” foi o painel que encerrou o
primeiro dia da Maratona da Inovação em Seguros, evento on-line
promovido pelo JRS. Esse painel reuniu Alberto Júnior, CEO do Grupo
Life Brasil, David Legher, CEO da Prudential, José Luiz Mota, CEO
do Grupo Caburé e fundador do App Anjo, Marcio Benevides, diretor
executivo de distribuição da Zurich no Brasil e Rogério Araújo,
sócio-proprietário da TGL Consultoria.
Na
ocasião, Alberto Junior destacou que o seguro de vida é um modelo
de negócio que precisa de conscientização e o mercado de seguros
pode ser beneficiado. “O mais importante é não focar no produto.
Pense nas pessoas, nos históricos, na forma de atrair essa jornada.
Não adianta ser expert no produto”, ressaltou.
O
CEO da Prudential enfatizou que o seguro de vida tem pouca
penetração e, quando comparado com outros países da América Latina
como Chile, Colômbia, esses países têm mais de 2 vezes a
penetração brasileira. “Temos uma oportunidade grande. A pandemia
impactou todos e trouxe a consciência do consumidor.
Ele
contou também que a companhia faz pesquisas e já identificou que
apenas 15% das pessoas têm seguro de vida. “Isso é insuficiente.
Temos espaço para crescer juntos”, ponderou.
O
CEO da Prudential revelou ainda que pesquisas mostram que 22% das
pessoas gostariam de comprar um seguro de vida. “Por isso é
importante ter contato permanente. Na Prudential, quando
conseguimos falar com os clientes em 65% das vezes, conseguimos
proteger essa família”.
Representando o Grupo Caboré Seguros, José Luiz Mota, criador do
app anjo disse acreditar que as pessoas estão percebendo a
importância do seguro de vida devido a situação atual de pandemia.
“As pessoas buscam por proteção e o seguro de vida traz isso.
Não existe momento melhor para o seguro de vida do que esse que
estamos vivendo”, sentenciou.
Ele
destacou também a vontade em levar proteção para as classes C e D.
“São 75% da população que ganham abaixo de 2 salários mínimos.
Sabemos que 85% da população não tem seguro de vida. Tenho certeza
que vamos avançar muito nos próximos 15 anos”, prevê.
Para
o executivo da Zurich, Márcio Benevides, os 15% da população
brasileira que são cobertos por seguro de vida estão no seguro
empresarial. “Quando saem das empresas não têm mais cobertura e,
por isso, temos um grupo grande de pessoas com entendimento, mas é
parte do nosso papel como segurador, corretor e Susep criar mais
informação para tomada de decisão”, analisou.
Benevides disse ainda que cada família é diferente e é preciso ter
flexibilidade. “O consumidor busca digitalização nos processos e
ofertas de acordo com sua necessidade”, ponderou.
Na
opinião de Rogério Araújo, o momento é espetacular para o seguro de
vida. “Chamo atenção para o detalhe de que o mercado já vinha em
ascensão antes da pandemia. Se avaliarmos o mercado de seguro de
vida, ele vem crescendo ao longo dos anos impulsionado pela reforma
da previdência e pela ineficiência do nosso sistema social”.
Ele
acredita que esses fatores contribuíram para a conscientização da
poupança e da necessidade de se planejar para o futuro. “É preciso
ter a ferramenta de ter a proteção dentro do planejamento
financeiro”. Araújo também entende que a pandemia acelerou
esse processo.
As
pessoas compram seguro por amor. Temos uma cultura forte em vida,
acidentes pessoais, invalidez. “Não acreditamos em ter combos ou
produtos únicos, temos um processo que se chama venda baseada na
necessidade do cliente”, explicou.
Nessa linha, Benevides ressaltou a importância de oferecer ao
cliente um seguro de vida que atenda a necessidade de proteção
dele. “Lançamos um produto que não tem obrigatoriedade de cobertura
básica. Nem toda família é igual. Acho que a amplitude das
coberturas entendendo o cliente como parte para o fechamento do
negócio, é importante”, ressaltou.
A
Maratona da Inovação vai continuar até sexta-feira e a transmissão
acontece no canal do JRS no Youtube.