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Planos de saúde poderão ter um aumento significativo no próximo ano

Fonte: CQCS Data: 27 agosto 2021 Nenhum comentário

Nesta quinta-feira (26), foi ao ar mais uma edição do Mesa Redonda do Seguro, com a participação de José Cechin, superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar. Com mediação de Paulo Kato, editor executivo da Revista Cobertura, o superintendente foi entrevistado por Kelly Lubiato, Revista Apólice; Karin Furchs, Revista Cobertura; Elaine Lisboa, Jornal dos Corretores de Seguros; Carlos Pacheco, Insurance Corp; Sérgio Vitor Guerra, Revista Seguro Nova Digital, e Alícia Ribeiro, CQCS.

No programa, foram abordados temas como os desafios do setor de saúde na pandemia, telemedicina, desemprego e planos de saúde mais econômicos, uso consciente dos planos de saúde, reajuste negativo da ANS, entre outros.

Cechin começou falando da telemedicina. “Eu torço para que a telemedicina continue. Ela pode levar a tecnologia para pessoas que moram em qualquer lugar”, disse. Depois, o superintendente falou sobre os desafios que o setor de saúde ainda vai enfrentar. “As operadoras estão preparadas, passaram razoavelmente bem pelo período do alto pico de contaminação que vivemos. Exigiu grande esforço, atuação, readaptação. Uma atenção muito grande”, disse. 

De acordo com Cechin, as operadoras estão muito preparadas. “O país enfrentou uma crise gravíssima no começo do ano. Escassez de oxigênio, medicações. Eu quero que o que tenha pela frente não seja da intensidade que já tivemos. Que seja menor, sem pico de variante delta pela frente”, contou. 

Além disso, o superintendente revelou que acredita que a vida voltará ao normal, mas, com as pessoas mais evoluídas. “Será ele similar ao que tínhamos antes? Espero que não. A pandemia deixou importantes lições na vida de cada um, do sistema de saúde, sistema hospitalar. O Brasil falhou, mas que sirva de lição”, opinou.

Sobre o reajuste com percentual negativo de 8,19% definido pela ANS, pela primeira vez, Cechin destacou que possivelmente poderá refletir em aumento da mensalidade no próximo ano. “As pessoas vão voltar a frequentar os médicos, hospitais, para procedimentos eletivos. Aos poucos elas vão perder o medo. Fazer todos os procedimentos que foram postergados por causa da pandemia. Haverá um acúmulo de demanda, e as despesas aumentarão. No próximo ano, isso vai refletir nas mensalidades. Possivelmente, no próximo ano, haverá um aumento significativo. O reajuste no próximo ano poderá ser grande, vamos torcer para que não, mas tudo indica que sim”, pontuou.

Assista o Mesa Redonda do Seguro na íntegra:

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