Inovação Aberta e a disrupção
do modelo de negócios foram temas na live
Na
última semana a MAG Seguros realizou mais uma live ampliando o
debate sobre iniciativas inovadoras. Na noite de quinta-feira (11),
Rafael Nasser, coordenador da PUC-Rio; Cátia Tarabal,
superintendente de Produtos e Inteligência de Mercado da MAG
Seguros; e Rafael Rosas, diretor da WinSocial, discutiram o tema
“Como empresas privadas podem se beneficiar da parceria com
universidades”. A mediação foi realizada por Renata Loyola,
superintendente de Gestão da Inovação da MAG Seguros.
Os
benefícios dessas relações, para os participantes, é que existe um
grande potencial de se descobrir novos talentos, além de aliar
conhecimento teórico para apoiar novos projetos e soluções,
principalmente com a visão de alguém fora do negócio. “Na
universidade há o espaço de experimentação e o contato com
tecnologias emergentes”, disse Rosas. “Há a possibilidade da
tentativa e do erro em um ambiente seguro, o que é muito valioso
para a busca de novos processos e projetos. E não há margem para
erro nas empresas”, disse o diretor.
Do
lado do ganho para a academia, as empresas contribuem com a visão
de quem conhece muito bem o seu setor, tem um know-how prático e a
vivência do dia a dia que a universidade desconhece. “As empresas
podem mostrar quais são os desafios e onde é necessário inovar de
acordo com suas práticas”, explicou Nasser. “E o aluno pode ter uma
experiencia mais interessante quando falamos da sua formação, um
lado mais prático em que podem vivenciar um desafio concreto e
galgar um resultado factível de negócio para a empresa”, completa o
coordenador.
Insurtechs e a Inovação Aberta também foram temas amplamente
discutidos. Ambas as iniciativas também visam criar um espaço
seguro para experimentação, aliado a programas para todos os atores
envolvidos criarem juntos, inovando pelo processo sistemático em
busca de resultados de valor para o mercado segurador. “Acaba sendo
também uma jornada de aprendizado para os colaboradores”, contou
Cátia. “Entre as vantagens de participar de um programa assim para
as empresas, existe a sinergia que o programa traz, a troca de
experiencias, a integração. Acadêmicos conseguem ver a
aplicabilidade da sua teoria, e os profissionais aprendem a olhar o
todo. No fim, são todos olhando para as dores e gaps do setor, e
para as atividades fins em busca de soluções e inovações. E todos
participam da ideação, prototipação e co-criação desses processos”,
diz a superintendente.
Na
discussão, ficou clara a necessidade de o processo de inovação
estar inserido no DNA das empresas e conectado com os ecossistemas
que estão inseridos, sem o medo do erro nas etapas do
desenvolvimento dos aperfeiçoamentos. “A inovação não é uma ideia,
inovação é um processo”, sintetizou Rosas. “Saia da zona de
conforto”, aconselhou Nasser.