Após a realização de exames e a identificação de problemas como obesidade e sedentarismo, por exemplo, o médico do Samaritano poderá indicar um programa de atividade física a ser realizado na academia
O Hospital Samaritano de São Paulo e a rede de academias Companhia Athletica acabam de fechar uma parceria para o programa Médico Ativo. O objetivo é aproximar médicos e educadores físicos na hora de prescrever exercícios ao pacientes, indicando as melhores formas de se tornar fisicamente ativo, em um programa individualizado e com acompanhamento nutricional.
Após a realização de exames de diagnóstico e a identificação de problemas como obesidade e sedentarismo, por exemplo, o médico do Samaritano poderá indicar um programa inicial de atividade física de 100 dias a ser realizado na Companhia Athletica – primeira fora dos EUA a possuir certificação internacional pela Medical Fitness Association (MFA).
Através de um receituário próprio do Programa Médico Ativo, desenvolvido pela Companhia Athletica, o médico pontuará quais as melhores atividades para o paciente, como exercícios aquáticos, cardiovasculares, fortalecimento muscular, flexibilidade, relaxamento/alívio da dor, equilíbrio/prevenção de quedas e para melhorar a postura. Além disso, informará se o paciente tem alguma restrição médica que deve ser acompanhada de perto.
“A recomendação de exercícios físicos para combater o sedentarismo e seus agravamentos, deveria ser encarada como “remédio”, sendo parte integrante da terapêutica médica e, portanto formalizada no receituário”, diz a Consultora para o Desenvolvimento Técnico e Tecnológico da Cia Athletica, Para Patrícia Lobato.
A partir das informações do médico, o profissional de Educação Física, que é capacitado para orientar pacientes que possuem alguma doença crônica não transmissível, desenvolverá o programa de exercícios que melhor se adapta ao aluno. Se o paciente quiser, pode mostrar ao médico o treino por um Smartphone ou o médico pode optar por receber um relatório com a evolução do paciente por e-mail. “Dessa maneira, o paciente em acompanhamento se sente seguro e motivado para realizar as atividades”, complementa De Luca.
Ao término do período, a academia recomendará que o paciente faça uma nova consulta com o médico do Samaritano para realizar exames e verificar a melhora na qualidade de vida.
Uma pesquisa realizada pelo American College of Sports Medicine apontou que aproximadamente dois terços dos pacientes ficariam mais interessados em se exercitar se fossem orientados pelos seus médicos e se fossem dadas fontes de informações adicionais.