Um centro de soluções para o país e
um “bem superior” para a população. Foi assim que o presidente da
CNseg, Dyogo Oliveira, definiu a indústria de seguros durante o
Décimo Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada,
realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida
(FenaPrevi). O evento reuniu executivos, técnicos e especialistas
do mercado de seguros para debater os cenários, as mudanças,
oportunidades e tendências desse mundo afetado pela pandemia.
Dyogo Oliveira participou do painel
“O que esperar para os seguros e a previdência nos próximos anos”.
Ele afirmou que está colocando em curso o plano de desenvolvimento
do mercado segurador, uma derivação das propostas do setor
entregues aos presidenciáveis, e que pretende criar um movimento
que envolva todos os agentes do mercado em prol da sua
evolução.
“Acho que estamos conseguimos
passar a mensagem que o mercado de seguros tem soluções. Nós temos
soluções para infraestrutura, rede de proteção social, resolver o
problema do Uber, poupança para longo prazo etc. Realmente a gente
trabalha numa indústria que agrega valor para as pessoas”, disse
Dyogo.
O Fórum ainda tratou da evolução do
mercado de vida e previdência, que pagou cerca de R$ 7 bilhões a
mais de 180 mil famílias que tinham seguro de vida e planos de
previdência e foram indenizadas por perdas consequentes da
Covid-19. O anfitrião do evento, Edson Franco, presidente da
FenaPrevi, disse que as empresas honraram o propósito do setor, que
é proteger vidas. A pandemia é uma cláusula de exclusão dos
contratos, mas foi considerada pelas seguradoras.
O encontro acontece a cada dois
anos, mas havia sido suspenso em 2020 justamente por causa da
disseminação da COVID-19 no Brasil.