Pesquisa da USP aposta na quantidade de antioxidante
presente na fruta, capaz de prevenir doenças
degenerativas
Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
(Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) realizaram uma pesquisa
com resíduos de romã e constataram sua potencialidade como aliado
na prevenção da doença de Alzheimer.
De acordo com a pesquisa, apenas na casca da fruta é possível
encontrar mais antioxidante do que em seu suco e sua polpa, e os
antioxidantes são essências para a prevenção contra os radicais
livres que matam as células do corpo humano, o que acarreta em
doenças degenerativas em geral.
O mal de Alzheimer, uma doença degenerativa e atualmente
incurável, atinge na maioria dos casos, idosos com idade entre 60 e
70 anos. Para tanto, compreendendo que em nosso país cerca de 900
mil pessoas já foram diagnosticadas com a doença, diversas
pesquisas para os avanços nas formas de tratamento e amenização da
doença são desenvolvidas.
Inúmeros estudos indicam que, entre pessoas que consomem frutas
e verduras regularmente, é raro o diagnóstico de doenças
degenerativas decorrentes da idade avançada.
O estudo está sendo desenvolvido pela pesquisadora do Departamento
de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), Maressa Caldeira
Morzelle, com a orientação da Professora Jocelem Mastrodi
Salgado.