Trabalhadores reivindicam reajuste de 32,2% nos salários e
aumento no auxílio-alimentação (para R$ 26,22)
Reunidos em assembleia na manhã desta última quarta-feira
dos servidores estaduais da saúde do estado de São Paulo
votaram pela continuidade da greve que já dura 35 dias. A
paralisação já atinge 32 hospitais no Estado de São Paulo,
sendo 14 na capital, afirma o SindSaúde-SP, sindicato da categoria.
Entre as unidades afetadas estão os Hospitais Emílio Ribas,
Geral Vila Nova Cachoeirinha, do Servidor Público Estadual,
Brigadeiro e Regional Sul.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 32,2% nos salários e
aumento no auxílio-alimentação (para R$ 26,22). Segundo o
presidente do sindicato, Gervásio Foganholi, os profissionais
prometem continuar em greve até que o governo ofereça uma proposta
satisfatória, que pode sair de uma reunião marcada para as 14h de
hoje entre os representantes do sindicato e a Secretaria Estadual
de Gestão.
Além dos hospitais, segundo ele, existem, no total, 60 unidades
paradas. De acordo com Foganholi, de 50% a 60% dos servidores da
saúde do estado aderiram à greve.
Já a Secretaria Estadual de Saúde informou que o movimento
grevista atinge parcialmente apenas quatro das 203 unidades de
saúde de todo o estado. Segundo a secretaria, os médicos não
aderiram à paralisação e seguem trabalhando normalmente. Em nota, a
secretaria informa ainda que os funcionários em greve terão
descontados do salário os dias parados.
A secretaria informou ainda que mantém diálogo com o sindicato
dos trabalhadores e espera que os servidores não interrompam o
atendimento para não prejudicar a população usuária do Sistema
Único de Saúde (SUS) no estado.