Carlos Eduardo Couri, da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, integra um grupo de pesquisa que já obteve resultados importantes com quimioterápicos que "desligam" totalmente o sistema imune dos pacientes com diabetes.
Depois do tratamento com remédios, os doentes recebem células-tronco de sua própria medula óssea, com o intuito de "reiniciar" seu sistema de defesa.
De 25 pacientes, 18 chegaram a ficar alguns anos livres das doses de insulina, embora a maioria tenha precisado voltar à medicação. "Estamos planejando publicar novos dados sobre essa estratégia em breve", conta.
Apesar de ver limitações na técnica que usa a vacina às avessas contra o diabetes, Couri diz que o bom grau de segurança mostrado no novo estudo sugere que a estratégia pode ter efeito preventivo.
Esse efeito seria obtido se a vacina fosse aplicada em parentes próximos de diabéticos que já possuem, em seu organismo, anticorpos contra componentes do pâncreas. Assim, essas pessoas evitariam desenvolver a doença.