Das 22 operadoras punidas pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), quase metade dos clientes tem planos proibidos
temporariamente de serem vendidos. Dos 9,5 milhões de clientes
atuais, 4,2 milhões (45%) têm planos suspensos, revelou um
levantamento foi feito pelo portal iG.
As punições não impedem as operadoras de captarem novos clientes na
carteira de planos não suspensos, ou de lançar novos pacotes.
Na última sexta-feira (30), a ANS retomou a suspensão da venda de
246 planos de 26 operadoras, após concluir que cumpriu os
requisitos exigidos pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª
Região, estabelecidos após ação da Federação Nacional de Saúde
Suplementar (FenaSaúde). Estão na lista gigantes como a Amil, maior
operadora do País, com 126 planos suspensos na lista, e a
SulAmérica.
A punição de venda tem prazo de três meses, que pode ser estendida
caso não haja melhora dos indicadores – que incluem reclamações de
clientes e prazo de liberação de procedimentos.