As perdas econômicas causadas por desastres naturais globais no primeiro semestre do ano totalizaram US$ 54 bilhões, valor 49% inferior as perdas de US$ 95 bilhões registradas em 2013 e também a média de US$ 106 bilhões dos últimos dez anos (2004-2013), segundo estudo divulgado hoje pela Aon.
Desse valor, as perdas seguradas totalizaram US$ 22 bilhões, 19% abaixo dos US$ 27 bilhões do mesmo período de 2013, com cerca de 55% das indenizações pagas a segurados com perdas nos Estados Unidos, 23% na Europa e 19% na Ásia.
“Apesar de alguns eventos de desastres naturais durante o primeiro semestre de 2014, os nossos dados mostram que as perdas, tanto de uma perspectiva econômica como segurada estão abaixo das médias de anos recentes. No entanto, um semestre mais tranquilo não significa uma tendência semelhante para o resto do ano”, comentou em nota enviada ao Blog Sonho Seguro Steve Bowen, diretor associado e meteorologista da equipe de Previsão de Impacto da Aon Benfield.
Cerca de 39% das perdas econômicas globais sofridas durante o primeiro semestre de 2014 foi indenizada por programas de seguro privadas ou patrocinados pelo governo, acima da média de 30% dos últimos 10 anos, destacando-se que uma maior proporção de perdas de desastres ocorreu em regiões com maior penetração dos seguros.
O evento tempestade severa foi o tipo mais caro de desastre, respondendo por 32% da perda econômica e 46% da perda segurado durante o período, e que compreende, principalmente, granizo e vento nos EUA e na Europa. Em ordem de importância, os cinco maiores eventos de perdas econômicas no primeiro semestre de 2014 foram as perdas causadas pelo rigoroso inverno no Japão em fevereiro (US$ 6,25 bilhões); inundações em maio na Europeu (US$ 4,5 bilhões); e seca no Brasil de janeiro a junho (US$ 4,3 bilhões); seca nos EUA de janeiro a junho (US$ 4 bilhões); e mau tempo na Europa em junho (US$ 3,5 bilhões).
As perspectivas para o segundo semestre de 2014 são preocupantes. “O terceiro trimestre é historicamente o mais caro para as catástrofes naturais e é impulsionada principalmente pelo pico da temporada de furacões no Atlântico”, disse.
Para acessar mais destalhes do estudo acesse o link www.aonbenfield.com / catastropheinsight