A Swiss Re lançou um novo estudo sobre “Regulamentação de solvência de seguro na América Latina: modernização a diferentes velocidades”. A publicação avalia a mudança para regimes de regulamentação de solvência baseados em risco na América Latina.
As principais conclusões desta publicação para especialistas incluem: Brasil, Chile e México, que estão em estágios avançados de implementação de estruturas de solvência econômica baseadas em risco e provavelmente adotarão regimes do tipo II de Solvência da UE nos próximos um a três anos; Colômbia, Costa Rica e Peru que estão lançando as bases para reformas abrangentes e instituindo certas disposições de capital baseadas em risco (RBC).
Os demais países da América Latina ainda não sinalizaram ambições de reforma mas, no entanto, um movimento rumo a uma solvência baseada na economia provavelmente continuará nos próximos anos em toda a região.
Os requisitos operacionais mais rígidos resultantes de reformas podem estimular a consolidação do setor de seguros, especialmente entre operadores menores. A combinação de produtos também poderá mudar, com as seguradoras focando mais em produtos de baixo capital. Para algumas seguradoras, o resseguro pode ser um meio de gerir os requisitos de capital adicionais.
Três obstáculos em potencial para uma mudança, em toda a região, rumo a uma solvência baseada em risco incluem políticas governamentais antimercado, instabilidade macroeconômica e as limitações da capacidade institucional.