Muito tem se falado sobre seguro para celulares. Nos últimos três anos, os smartphones ficaram populares no Brasil e, para fazer parte dos avanços tecnológicos, milhões de consumidores passaram a desembolsar valores altos com o novo celular. Com o preço dos aparelhos ultrapassando a casa dos R$ 2 mil, os seguros para os aparelhos têm ganhado cada vez mais adeptos, criando um mercado importante para os corretores.
O presidente do Sindicato dos Corrretores de São Paulo (Sincor-SP), Alexandre Camilo, lembra que o aumento de roubo faz as pessoas procurarem formas de minimizar o prejuízo. “A venda de seguros para smartphones está em alta, principalmente em São Paulo. Somente no Estado foram furtados ou roubados, em média, 17 mil celulares por mês em 2014. O aumento desses crimes foi de 149,59%, em relação ao ano anterior”, diz.
A maioria dos corretores de seguros já percebeu essa tendência e disponibiliza os seguros para celulares a seus clientes. Em média, a taxa anual do serviço contratado por intermédio das operadoras varia entre 10% e 15% do valor do aparelho – para contrato com seguradoras, esse valor pode chegar a 30% do valor da nota fiscal. “É recomendada a aquisição de seguro na compra de um smartphone novo, pois, considerando os atuais preços e as taxas do seguro, ainda vale a pena caso a pessoa seja assaltada e precise desembolsar um novo aparelho”, diz o presidente do Sincor-SP.
Para Camilo, esse movimento não é sazonal. Ele aposta no crescimento na venda de seguros para eletrônicos e muitos corretores de seguros, segundo ele, já estão se especializando nesse nicho. “O investimento e valor que as pessoas dão a um smartphone é cada vez maior. Por isso, e com a vulnerabilidade de estar sempre na mão da pessoa, os roubos devem continuar”, analisa.