Em apenas uma das operadoras a venda de aparelhos segurados cresceu quase 50% em dois meses
Fazer seguro para o telefone celular, com preços a partir de R$ 11 ao mês, é uma saída para não ficar no prejuízo em virtude da onda furtos desses caros aparelhos, indispensáveis hoje em dia. Somente no domingo (7), durante a Parada do orgulho LGBT, em São Paulo, uma quadrilha formada por dois homens e duas mulheres, sendo uma delas grávida, todos peruanos, foi presa pela Polícia Militar após ser flagrada com 17 celulares furtados ao longo do evento.
O DIÁRIO consultou as quatro maiores operadoras de telefonia móvel do país (Tim, Vivo, Oi e Claro), além de duas seguradoras, e constatou que há opções para todos os tipos de bolso. E também que muita gente anda com medo do ladrão.
De acordo com a Oi, as vendas de seguros para celular no mês passado cresceram 48% em comparação a abril.
A Tim informa que de todos os smartphones vendidos pela operadora, cerca de 30% já saem das lojas segurados.
Nas faixas de maior venda (aparelhos entre R$ 600 e R$ 2 mil), esse percentual é, em média, de 35%. Entre R$ 2 mil a R$ 3 mil, a média é de 25%.
Já a Vivo não revela quanto cresceu a venda de seguros para aparelhos comprados em pacotes vinculados a ela, mas oferece pagamento de seguro mensal para celulares de até R$ 1 mil.
E a Claro informa ter pacotes que incluem o seguro no valor do preço de mercado do aparelho (leia mais ao lado).
Pesquise /Também há a opção de comprar o serviço diretamente de seguradoras, sem vínculo com as operadoras de telefonia celular. Em alguns casos, há o reembolso até das ligações feitas pelo ladrão.
De acordo com Nikolaos Tetradis, superintendente executivo de seguros especiais do Grupo BB Mapfre, a carteira de seguros de celulares cresce, em média, 20% ao ano.
Conforme a empresa, o preço do seguro gira em torno de 15% a 20% do valor do aparelho e cobre, além de roubos e furtos, quebras acidentais, inclusive com líquido.
O sócio-diretor da Minuto Seguros Manes Erlichman Neto, também afirma que há um crescimento no setor de “15% a 20%” nos últimos meses.