O dia 29 de junho foi marcado pela
ação da Polícia Federal que cumpriu cinco mandados de busca e
apreensão no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre e Santo Antônio da
Patrulha e mais seis mandados de condução coercitiva depois de
denúncias sobre fraudes em seguradoras.
Foi a segunda etapa da Operação
Pavlova, onde a PF apurou que parte do dinheiro desviado por duas
seguradoras teria sido encaminhado por um dos investigados a um
servidor público que ocupou o cargo de superintendente da
Superintendência de Seguros Privados – Susep. Os valores
teriam sido depositados em contas de pessoas próximas ao então
superintendente.
A entidade, representante legal da categoria dos corretores de
seguros, diz que lamenta profundamente os acontecimentos que
mancham a imagem do mercado segurador. Por outro lado, confia
plenamente na ação da Polícia Federal e deseja que os fatos sejam
esclarecidos.
O Sincor-RS reitera que não lhe
cabe policiar nem fiscalizar qualquer seguradora, atribuição esta
da Susep, mas sim colocar-se ao lado do Corretor Profissional de
Seguros e de seus clientes para exercerem seus direitos perante
qualquer seguradora. Para tanto, a assessoria jurídica da entidade
está, e sempre esteve à disposição. Dezenas de corretores a
utilizaram para processar e cobrar, na via judicial, seus
direitos.
Entenda
melhor:
A Polícia Federal (PF) deflagrou,
no dia 15 de junho, uma operação contra crimes financeiros
cometidos contra instituições que atuam no mercado de seguros,
capitalização e previdência privada no Rio Grande do Sul.
Ao todo, 10 mandados de busca estão
sendo cumpridos nos municípios de Porto Alegre e Marau.
Além disso, cinco mandados por
condução coercitiva para que empresários e advogados investigados
prestem esclarecimentos estão em andamento.
A investigação sobre gestão
fraudulenta em duas instituições, desvios de recursos em benefício
próprio e lavagem de dinheiro. Todos os crimes teriam ocorrido a
partir de 2011 e lesaram especialmente companhias do mercado de
seguros. De acordo com a investigação, as empresas sofreram
processos de liquidação extrajudicial
Os integrantes devem responder por
crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, entre
outros.