A Mapfre obteve no Brasil, de janeiro a setembro deste ano, um resultado antes de impostos e participações de R$ 2,3 bilhões (650 milhões de euros), o que representa um aumento de 38,2% em reais e 19,5% em euros. O volume de prêmios foi de R$ 13,2 bilhões (3,7 bilhões de euros), ou seja, 4,4% maior que no ano anterior (-9% em euros afetado pela depreciação do real no período). O Brasil foi o segundo país com o maior volume de receitas no Grupo, perdendo somente para a Espanha.
Segundo o CEO Regional do Grupo Mapfre no Brasil, Wilson Toneto, “os resultados demonstram que, mesmo em um período de crise, estamos bem posicionados em nossas linhas de negócios, mantendo a solidez e rentabilidade”.
Nos negócios em que a empresa mantém parceria com a BB Seguros, também registrou-se crescimento no volume de vendas: na BB Mapfre SH1 os prêmios cresceram 4,7 %, e na Mapfre BB Sh2 o crescimento foi 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Há que se destacar, que apesar do crescimento menor do que em períodos anteriores, o desempenho do resultado antes de impostos e participações até setembro da BB Mapfre SH1 e da Mapfre BB SH2 foi de 36,6% e 42,4%, respectivamente. A melhora operacional, redução de gastos e expressivos resultados financeiros são fatores positivos.
Em Previdência Privada, o crescimento de 23,4 % no volume de contribuições propiciou encerrar o período com reservas de R$ 2,4 bilhões, 13,3% superior ao mesmo período do ano anterior.
América Latina
Na América Latina, a companhia contabilizou prêmios de 7 bilhões de euros nos nove primeiros meses de 2015, 0,8% a menos que no mesmo período do ano anterior, em razão da desvalorização de quase todas as moedas da região. O lucro antes dos impostos cresceu 9,2%, atingindo 785 milhões de euros. A América Latina já é responsável pelo aporte de 38% dos prêmios e 29% dos lucros antes de impostos da Mapfre no mundo.
Cifras globais
A receita da companhia até setembro atingiu 20,6 bilhões de euros, aumento de 6,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os prêmios cresceram 5,4%, chegando a 17,3 bilhões de euros. Vale destacar o desempenho dos seguros de danos e resseguro, assim como a contribuição do negócio Direct Line na Itália e Alemanha, que aportam 207 milhões de euros em receitas.
O lucro antes de impostos chegou a 1,1 bilhão de euros, enquanto o lucro líquido ficou em 591 milhões de euros, uma queda de 12%, gerada pelo aumento da sinistralidade, especialmente das nevadas do início do ano nos Estados Unidos, e incremento de impostos sobre lucro em alguns países, como por exemplo o Brasil. Mesmo com o aumento da sinistralidade nos principais mercados, o índice combinado do Grupo melhorou 4 décimos em relação ao trimestre anterior, encerrando o período com 98,7%.