Os investimentos em máquinas,
equipamentos e benfeitorias são fundamentais para ampliar a
produção de alimentos e a geração de renda no meio rural. Mas para
que o empreendimento esteja bem protegido, esses investimentos
precisam ter seguro contra acidentes, catástrofes naturais e outros
riscos, sobretudo quando financiados pelo Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF. Esse tipo de
seguro não deve ser confundido com o SEAF, o Seguro da Agricultura
Familiar. O SEAF é um seguro agrícola, ou seja, cobre perdas na
lavoura causadas por seca, chuva excessiva e outros eventos
climáticos. O SEAF não se destina a cobrir danos em máquinas,
equipamentos e benfeitorias.
Outra diferença é que o SEAF vem
automaticamente junto com o crédito do Pronaf, enquanto que o
seguro de máquinas e benfeitorias não é automático. O banco onde o
agricultor contratou o financiamento pode oferecer alternativa de
seguro para essa finalidade, mas não é obrigado a fazê-lo. O
agricultor deve tomar a iniciativa para a contratação do
seguro.
Tratores, implementos, galpões, estufas e outras instalações podem
ser danificados por acidentes, incêndios, inundações, granizo e
outros eventos adversos. Também podem estar sujeitos a roubo ou
furto. Há seguros específicos para coberturas desses riscos.
Diversas seguradoras operam esses
tipos de seguro. É importante que o agricultor procure se informar
sobre as opções existentes no mercado, analisando riscos cobertos,
valor segurado, taxas de prêmio, franquias, vigência do seguro,
condições de contratação, dentre outros aspectos. Os corretores de
seguro têm o dever de explicar com clareza todos os detalhes.
O agricultor deve analisar as
alternativas existentes, verificar quais riscos o seguro está
cobrindo e todas as demais condições, antes de fechar negócio. E
deve guardar consigo a apólice do seguro, para ter certeza que o
seguro foi contratado e que seu investimento está coberto.