Principais motivos são a baixa remuneração e interferência das operadoras nos diagnósticos e tratamentos aos pacientes
Cerca de 160 mil médicos de todo o País deverão suspender consultas e exames no próximo dia 7 de abril. A paralisação é parte do movimento realizado pela categoria para protestar contra a baixa remuneração e a interferência das operadoras na autonomia de trabalho dos médicos e a falta de atuação da Agência Nacional de Saúde suplementar (ANS) no diálogo na regulação do diálogo entre planos de saúde e prestadores de serviço.
De acordo o Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), responsáveis pelo movimento, a paralisação não causará prejuízo aos beneficiários dos planos de saúde - já que os procedimentos eletivos serão transferidos para outras datas - e garantem que os atendimentos de urgência e emergência funcionarão normalmente.
Em São Paulo está prevista uma manifestação rumo à Praça da Sé onde ocorrerá uma ato de esclarecimento à população sobre o motivo da greve.
Segundo as entidades organizadoras do protesto, um levantamento feito pelo Datafolha aponta que 92% dos médicos prestadores de serviço reclamam sobre interferência das operadoras em diagnósticos e tratamentos dos pacientes e que nos últimos sete anos o reajuste passado ao prestadores pela operadoras foi de 44% enquanto o elas tiveram um crescimento médio de 129%.
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