O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares diminuiu para todas as operadoras de planos de saúde, exceto as medicinas de grupo, no primeiro semestre deste ano. De acordo com a primeira edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), novo boletim mensal produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), o total de vínculos das operadoras de Medicina de Grupo apresentou leve alta de 0,5% na comparação entre junho de 2016 e o mesmo mês do ano anterior. Com isso, essas empresas passaram a atender 17,4 milhões de beneficiários, 82,4 mil a mais do que no período anterior. No período analisado, a NAB constatou queda de 3,3% no total de beneficiários, considerando todo o conjunto do mercado de operadoras de planos de saúde (seguradoras, medicinas de grupo, autogestões, cooperativas e filantrópicas). O que significa menos 1,6 milhão de vínculos. A retração foi fortemente puxada pelo resultado das cooperativas médicas, que perderam 1,2 milhão de beneficiários (1 milhão apenas na Região Sudeste), representando uma queda de 6,2% entre junho de 2016 e o mesmo mês de 2015.
Mesmo com a queda, as cooperativas ainda atendem a maior fatia dos beneficiários de planos médico-hospitalares: são 18,2 milhões de beneficiários ou 37,6% do total. Já as medicinas de grupo respondem por 17,4 milhões de vínculos ou 35,8% do total. As seguradoras especializadas em saúde atendem 6,9 milhões de beneficiários (14,1%); as autogestões, 4,9 milhões (10,2%); e as filantrópicas, 1,1 milhão (2,2%). Enquanto as operadoras de planos médico-hospitalares estão perdendo beneficiários, as de planos exclusivamente odontológicos continuam a crescer. Na comparação entre junho de 2016 e o mesmo mês de 2015, houve expansão de 1,9%, ou 410,2 mil novos vínculos desse tipo. Novamente, as medicinas de grupo foram as operadoras a apresentar o melhor resultado. No período, passaram a atender 371,1 mil novos beneficiários, alta de 10,3%. No total, as medicinas de grupo atendem 3,9 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. As seguradoras especializadas em saúde passaram a atender mais 25,4 mil beneficiários de planos exclusivamente odontológicos (elevação de 3,2%); as cooperativas médicas firmaram 6,4 mil novos vínculos (crescimento de 1,6%); e as cooperativas odontológicas, 16,1 mil (alta de 0,5%). Por outro lado, as filantrópicas perderam 4 mil beneficiários (queda de 3,7%); e as autogestões, 1,1 mil (redução de 1,3%). As operadoras de odontologia de grupo não tiveram variação no total de beneficiários.
Receita de prêmios de seguros da China cresce 37% no primeiro semestre A receita de prêmios de seguros da China continuou com seu crescimento rápido, registrando uma alta anual de 37,3% no primeiro semestre de 2016, de acordo com a agência de supervisão de seguros do país. A receita de prêmios chegou a 1,88 trilhão de iuanes (US$ 282,5 bilhões) nos primeiros seis meses, segundo as estatísticas da Comissão Reguladora de Seguros da China (CRSC).
A receita dos prêmios de seguros de vida aumentou anualmente 50,3% para 1,4 trilhão de iuanes, enquanto que a de seguros de bens cresceu 8,5% para 463 bilhões de iuanes.
A expansão de funcionários de marketing e mais lucros para produtos de seguros aumentaram o crescimento da receita de prêmios de seguro de vida, disse Ding Wenjie, analista do CMB Internacional. O setor de seguros da China registrou seu melhor desempenho em 2015 desde a crise financeira global, com a receita de seguros chegando a 2,4 trilhões de iuanes. O setor adicionou 1,8 milhão de empregos no ano passado e outros 560 mil empregos nos primeiros meses deste ano, segundo a CRSC.
Seguro rural – A atividade agropecuária é cercada de riscos. Condições climáticas, questões biológicas e até mesmo a oscilação dos preços dos produtos são fatores que preocupam o agricultor e merecem toda atenção. Uma maneira de conviver melhor com as incertezas que fazem parte do negócio é contratar um seguro rural.
“Hoje em dia, é muito difícil para o agricultor se manter na atividade rural se não tiver competitividade. E, para isso, é preciso reduzir os custos e riscos. O seguro é uma ferramenta que ajuda o agricultor a gerenciar melhor seus custos e as consequências a riscos, auxiliando na reposição de perdas e possibilitando mais segurança para que continue investindo na propriedade”, explica Wady Cury, diretor-geral de Habitacional e Rural do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.
Segundo Cury, as modalidades de seguro mais comercializadas no Brasil e que oferecem essa segurança são o seguro agrícola, que é o produto voltado para a produção vegetal; o seguro pecuário, que é voltado à produção animal e o seguro florestal, que protege de riscos em silvicultura.
“Nós temos ainda o seguro voltado ao patrimônio, que seria o seguro de benfeitoria e produtos agropecuários, destinado às máquinas e às construções rurais. Mas, quando essas construções ou máquinas estão atreladas como garantia de uma operação de crédito rural, elas devem ser enquadradas em uma outra modalidade, que é o seguro de penhor rural”, explica Cury.
Antes de contratar o seguro, é importante que o agricultor avalie qual modalidade atenderá melhor às suas necessidades. “Em primeiro lugar, o agricultor deve identificar quais são as suas principais vulnerabilidades e qual é o seu interesse: proteger a qualidade da produção, a quantidade a ser produzida, ou ambos. Ele também precisa analisar o faturamento que espera ter. E, por fim, deve buscar no mercado um seguro que atenda a essas necessidades, por meio de corretores de seguros e das agências bancárias”, explica.
A contratação de seguros das modalidades agrícola, pecuária e florestal deve prever um projeto de cultura consistente e em consonância com as recomendações de órgãos técnicos como a Embrapa, especialmente em termos de manejo e sanidade. Culturas que possuem Zoneamento Agrícola de Risco Climático devem ser implantadas de acordo com as portarias estabelecidas anualmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para o seguro de patrimônio rural são solicitadas informações quanto ao estado de conservação dos bens, o que evidencia o legítimo interesse do segurado na contratação.