O cenário instável na economia não
está impedindo o mercado de seguros de exercer, na plenitude, a sua
função social de extrema relevância para diferentes setores da
população brasileira. Prova disso foi que, de janeiro a junho deste
ano, o setor devolveu para a sociedade, sob a forma de
indenizações, benefícios, resgates e sorteios, R$ 61,7 bilhões.
Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional das
Seguradoras (CNseg), isso representa um crescimento nominal 14,3%
se comparado ao mesmo período do ano anterior. E mesmo se for
considerada a inflação acumulada entre os dois períodos comparados
– da ordem de 10% – pode ser apurado um expressivo crescimento real
das indenizações e benefícios, acima de 4%.
Os dados da CNseg apontam ainda
outro fato que confirma a importância da ampla rede de proteção
securitária que o mercado oferece para proteger e amparar famílias,
empresas e grandes obras, públicas ou privadas.
A média diária de indenizações e
benefícios pagos por empresas desse segmento nos seis primeiros
meses do ano ultrapassou a marca de R$ 342 milhões. Tais valores
ajudaram a movimentar a economia nacional e a minimizar os duros
efeitos da crise, garantindo a continuidade de negócios e o
sustento de famílias atingidas por imprevistos.
Outra informação relevante foi que
as provisões técnicas alcançaram R$ 716,8 bilhões no final de
junho, com crescimento de 19,2% em comparação ao mesmo mês, no ano
passado. “Os resultados mostram evolução e resiliência”, afirma o
presidente da CNseg, Márcio Coriolano.