Nessa época do ano, a fatura surpreende o bolso de quem tem convênio médico. O aumento de até 13,57% divulgado em junho pela Agência Nacional de Saúde (ANS) para plano de saúde individual e familiar começa a ser praticado no segundo semestre e em alguns casos retroativo a maio.
A surpresa com o reajuste acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - 9,28% - pode ser maior para quem tem plano de saúde coletivo por adesão de categorias profissionais como por exemplo advogados, engenheiros e metalúrgicos. As categorias de base normalmente não tem informações de que essa modalidade, embora seja legal, não tem o índice de reajuste definido pela ANS e a falta de regulação dá autonomia para os aumentos exorbitantes.
Reajuste de 54% foi sugerido aos serventuários que aderiram em 2013 ao plano coletivo pela Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (ASSETEJ). Os aumentos abusivos em anos consecutivos levou a ASSETEJ buscar amparo na lei e ganhar nesse mês (agosto/16) em primeira instância uma liminar contra o reajuste imposto pela empresa de assistência médica.
Os advogados também sofreram reajuste próximo aos 30% e a solução veio com a orientação prestada pela Correa Lima Seguros à categoria. “Em muitos casos migramos para planos empresariais, com possibilidade de eliminar tempo de carência para uso.” – avalia Gustavo Barros.
No mercado há 22 anos, Gustavo Barros afirma que as modalidades de plano e o que cada uma oferece varia entre a própria norma da seguradora e o que prevê a Agência Nacional de Saúde, portanto conhecimento é essencial para orientar o cliente de todas as possibilidades, inclusive na troca de plano para assegurar ao cliente os direitos já garantidos no plano anterior como a eliminação de tempo de carência para alguns serviços. “Como corretores, negociamos com as operadoras as condições dos planos e valores conseguindo em muitos casos, principalmente quando se tem um bom número de vidas, reduzir o valor do plano e eliminar o tempo de carência de alguns serviços.”