O presidente da Fenacor, Armando Vergilio, defende a adoção de uma comissão de corretagem “sustentável” no mercado brasileiro. Em entrevista exclusiva ao CQCS, ele alegou que essa opção seria a melhor no contexto atual, em que se necessita resguardar “patamares ajustados”, de forma nítida e adequada. “O que não ocorrer mais é espremer as margens do corretor, como se fez ultimamente”, ressaltou.
Armando Vergilio frisou que não gosta do termo “comissão mínima. E a razão apresentada por ele para rejeitar essa expressão é simples. “A comissão mínima acaba se tornando comissão máxima. E isso não é nada bom para o corretor de seguros”, observou.
Para ele, o ideal seria que o mercado se regulasse de acordo com as oportunidades, sendo o corretor remunerado adequadamente em função da assessoria e consultoria efetivamente prestada, seja para uma frota ou penas para um veículo. “De qualquer forma repito que acho o termo comissão sustentável muito melhor”, concluiu.