A participação do segmento de vida e de previdência complementar na receita global do mercado saltou de 57,6% para 60,1% entre novembro de 2015 e o mesmo mês, no ano passado, segundo dados da CNSeg, que incluem os planos de risco e de acumulação.
No total, esses planos geraram receita da ordem de R$ 128,7 bilhões nos 11 primeiros meses de 2016, com incremento de 14,7% em comparação ao mesmo período, no exercício anterior.
Destaque para os planos de acumulação, cuja receita cresceu 14,6% entre os dois períodos comparados, para R$ 98,2 bilhões. Nos planos de risco, a arrecadação de R$ 30,5 bilhões, acumulada de janeiro a novembro do ano passado, foi 3,9% maior que a registrada em igual período, em 2015. O levantamento indicou ainda que nos ramos elementares, o mercado praticamente “andou de lado”, com variação de apenas 0,31% entre os dois períodos analisados, para R$ 63,1 bilhões.
Ainda acordo com a CNSeg, a capitalização foi o único segmento com queda da receita, que somou R$ 18,8 bilhões de janeiro a novembro de 2016, 3,6% a menos que no mesmo período, no ano anterior.
A soma global do mercado chegou a R$ 210,6 bilhões, no final de novembro. Esse valor é 8,2% maior que o registrado nos 11 primeiros meses de 2015.