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Como economizar no seguro-viagem, que é exigido pela maioria dos países

Fonte: CQCS Data: 06 fevereiro 2017 Nenhum comentário

Pesquisa indica as nações onde o serviço é mais barato

Nem todos os países exigem, mas viajar sem seguro-saúde é um risco que poucos deveriam correr. Ainda mais se for pelo custo. No grupo que integra o Acordo de Schengen, o documento é obrigatório e pode ser exigido pela imigração. Mas entre eles, pelo menos, estão os que têm as melhores opções de cobertura e preço, segundo ranking do Compara.com. O site relacionou os valores cobrados pelas seguradoras para diferentes destinos e para planos com cobertura de, no mínimo, US$ 60 mil.

Por outro lado, o Reino Unido, que já não fazia parte do acordo e que, recentemente, se desvinculou da União Europeia, tem os planos mais caros.

— Pelo fato de os signatários do Acordo de Schengen terem sido obrigados a exigir o seguro dos turistas, a oferta de convênios com médicos e instituições de saúde e seguradoras se tornou muito maior, o que reduz o preço final ao consumidor. No Reino Unido, um fator que encarece os planos é a libra esterlina — explica Paulo Marchetti, diretor do site.

Nos Estados Unidos, a grande quantidade de oferta de seguradoras, com planos e convênios em muitas faixas, garante um preço menor pela competitividade. Mas ainda assim mais alto, já que não existe serviço de saúde pública no país, como destaca a gerente de vendas da Student Travel Bureau (STB), Anna Angotti:

— Para viagens de poucas semanas, que é o que grande parte dos brasileiros faz ao ir pra Europa ou para os EUA, seguros simples, e que são mais baratos, cobrem a maior parte dos acidentes que podem acontecer. Só vale escolher um mais específico se o viajante for se expôr a atividades inseguras, como esqui. Também no caso de mulheres grávidas ou pessoas com doença pré-existente. Uma consulta simples nos Estados Unidos pode custar US$ 2 mil, um risco que entendo que não vale a pena correr.

Dá para economizar

O custo é inevitável, mas há formas de salvar alguns dólares. A primeira dica dos especialistas é colocar no plano as necessidades médicas que, de fato, poderão ser usadas e deixar de fora outros itens, como a perda de objetos, destaca Marchetti:

— Não vale a pena ter proteção contra extravio de bagagem, por exemplo, para quem vai fazer mochilão ou viagem curta, quando normalmente não há intenção de despachar a bagagem. Esses valores às vezes são altos e estão até nos planos mais simples. Quem viaja em grupo, pode conseguir descontos individuais significativos. E quem fica mais tempo, como um estudante, consegue outras promoções.

Além disso, os especialistas são unânimes quanto a um alerta: sempre viaje com o seguro já em mãos.

— Em alguns países, onde o seguro é obrigatório, se o turista não tiver a documentação será obrigado a adquirir algum plano em agências no aeroporto, onde é tudo muito mais caro — diz o diretor do Compara.com.

Entre os seguros mais caros, segundo o site, estão os de Cuba (pela dificuldade de acesso e comunicação, já que a internet é limitada), da Venezuela e de Angola — nesses dois casos, por conta das incertezas político-econômicas e a violência.

PREÇOS PELO MUNDO

mais caro. Seguro-saúde para o Reino Unido custa, em média, R$ 315 por semana.

Insegurança. Países violentos e com instabilidade política, como Angola, também têm valores mais altos. Neste caso, média de R$ 267, por semana.

Comunicação. Seguros para Cuba são caros, já que a comunicação é mais difícil por lá. Custa R$ 200, por semana, em média. Em conta. Mesmo com o euro mais alto, seguros para países signatários do Acordo de Schengen, como França e Portugal, têm preços mais em conta: para uma semana, média de R$ 153.

Na média. Saúde nos EUA, que não tem sistema público, é coisa cara. Mas a boa oferta de serviços diminui o preço. No país, o custo semanal médio é de R$ 308.

 

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