No dia 30 de junho, será realizada uma assembleia em São Paulo para discutir os resultados das mesas de negociação estabelecidas entre médicos e planos e operadoras de saúde, iniciadas desde 7 de abril. Nesta ocasião, especialistas de todo o País foram às ruas reivindicar reajuste no valor pago por consultas e alertar a sociedade sobre as graves consequências da ingerência das operadoras nos procedimentos e exames.
A data foi estipulada como prazo máximo para que todas as operadoras e planos de saúde apresentem suas propostas de negociação com a categoria, representada no Estado de São Paulo pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), pela Associação Paulista de Medicina (APM), com apoio da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), Conselho Regional de Odontologia (SP) (CRO-SP), Sindhosp, entre outros, além do apoio da Proteste, a maior Associação de Defesa do Consumidor da América Latina, que representa mais de 250 mil associados.
Durante a assembleia, as entidades irão nomear aquelas empresas que chegaram a um consenso e denunciar as que continuam sem acordo. Segundo a Simesp, entidade que representa 90 mil médicos, a questão fundamental é a manutenção do direito do usuário de ser bem atendido e a garantia da estruturação da Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), em que constam os procedimentos obrigatórios no atendimento da população.
A decisão foi tomada em unanimidade pelos representantes do movimento médico paulista na noite de segunda-feira (30), em reunião realizada na sede da APM. O local da assembleia será definido nos próximos 15 dias.
|