Basicamente, cada seguradora determina
critérios próprios para precificação de seus produtos, de acordo
com sua base de dados e o risco de seus segurados se envolverem em
acidentes ou terem seu automóvel furtado ou roubado. Ou seja, o
índice de sinistralidade é um dos principais fatores a influenciar
no preço do seguro auto, aliado à cobertura escolhida pelo cliente
e o perfil dele.
Sinistro é toda e qualquer avaria que
possa acontecer com o automóvel ou a terceiros, e, dependendo da
cobertura adquirida, o dano será coberto pelo seguro, ou não. O
fator sinistralidade explica também a diferença de valores entre
regiões, pois em locais onde as probabilidades de danos são
maiores, os condutores pagam a mais do que os que dirigem em áreas
mais seguras.
A cobertura em si, escolhida pelo
condutor, também influencia no valor. Quanto mais completa, mais
cara ela vai custar. Há no mercado desde coberturas simples – que
abrangem apenas furto e roubo, por exemplo – até outras que possuem
itens adicionais como: proteção de acessórios e determinadas peças,
carro reserva; etc. Orientado por um corretor, o motorista pode
adicionar ou excluir vários itens da apólice, resultando em preços
diversos.
Outro fator que influencia no preço do
seguro auto é o perfil do condutor, definido com base em diversos
aspectos, como idade e sexo. “Uma série de aspectos são levados em
consideração, porque eles definem qual cobertura a pessoa precisa.
Por exemplo, o motorista que é mais jovem, não tem tanta
experiência ao volante e é mais suscetível a sinistros”, explica o
corretor carioca Eduardo Drum.
Entre os principais definidores do
perfil do condutor, a idade e o endereço figuram como os aspectos
centrais. A disposição de garagens para guardar o carro – tanto em
casa, quanto no trabalho – e a quilometragem média diária feita com
o automóvel, também são levados em conta pelas seguradoras, pois
determinam o quão exposto o veículo fica a danos.
E quanto mais pessoas dirigem o carro,
o preço do seguro também sofre uma variação, pois passam a ser
analisados dois perfis ou mais, que podem ter estilo de condução
diferentes entre si, sendo um mais passível de sinistralidade do
que o outro.
As estatísticas divulgadas pelo
Denatran relacionadas ao sexo e ao estado civil do motorista também
são consideradas na hora de dar preço ao seguro. Estatisticamente,
as mulheres se envolvem em menos acidentes de carro do que homens,
o que faz o seguro delas ser mais barato. E de acordo com a base de
dados das seguradoras, os motoristas casados também são mais
cuidadosos do que os solteiros, e por isso têm o seguro mais
barato.
Para encontrar um seguro que seja
amigável ao bolso, o motorista não tem muitas alternativas, a não
ser comparar preços de coberturas que sejam condizentes ao seu
perfil. Uma opção para ter acesso a várias cotações e ao
atendimento de bons corretores são sites como o Portal-dos-seguros.com. Seu
cofundador, Giuliano Sarzana, explica que, ao preencher o
formulário, o motorista é procurado por corretores que apresentarão
propostas adequadas para ele. “O usuário receberá opções de
cotações do seguro que deseja, podendo analisar e escolher a que
mais lhe interessa e melhor lhe atende. Além disso, o Portal-dos-seguros.com. utiliza
os mais avançados recursos de segurança, garantindo altíssima
eficácia no sigilo dos dados dos usuários.