Quase 3 milhões de
brasileiros já foram “expulsos” de planos de saúde pela
incapacidade de suportar as mensalidades e os reajustes quase
criminosos. Entre abril de 2017 e abril deste ano, planos
encolheram para 47,3 milhões de clientes, segundo a Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Eram 50,4 milhões em 2014.
Isso decorre do “plano de recuperação”, cartelizado e perverso,
baseado na relação abusiva com a clientela e lastreado em
resoluções camaradas da ANS.
Licença para
explorar
O “plano de recuperação”
suprime planos individuais, cujos valores são fixados pelo órgão
regulador, e mantém apenas os “corporativos”.
Raposa dá o
preço
Nos planos corporativos ou
coletivos, valores são definidos pela própria operadora, sem
qualquer controle, nos valores que bem entender.
‘Negociação’
mandrake
Oficialmente, reajuste dos
planos coletivos são “negociados entre as partes”. Mentira: é a
“negociação” entre o pescoço e a navalha.
Manda quem
pode
Os planos de saúde
faturaram R$ 178 bilhões somente em 2017. Com tanto dinheiro e
poder, têm também o lobby mais influente.
‘Duo’ virou
quarteto
O
presidente da Câmara não põe para votar o projeto que revoga a
cobrança abusiva de malas alegando que é preciso, antes, “acabar o
duopólio”. Há muito tempo usando jatinhos da FAB, Rodrigo Maia não
percebeu que o Brasil tem quatro empresas na aviação comercial,
hoje.
STF decide se põe o
Brasil no caminho do atraso
O Supremo Tribunal Federal
(STF) pode ter esta semana um encontro marcado com o atraso: o
julgamento de uma ação da Confederação dos Servidores contra
dispositivo da reforma trabalhista que tornaram facultativa a
contribuição sindical, antes obrigatória. Graças a essa cobrança
abusiva, que deixou muitos pelegos ricos, o Brasil soma hoje cerca
de 97% de todos os sindicados existentes em todo o planeta.
Reforma botou
ordem
A reforma trabalhista pôs
ordem, eliminando o pagamento obrigatório, até como força de
privilegiar sindicatos realmente representativos.
Dinheiro
fácil
O “bolo” anual de R$3,5
bilhões a ser dividido entre entidades sindicais fez surgir o
fenômeno da proliferação desse rentável negócio.
Safadeza
rentável
Sindicatos ficaram
valorizados e aí começou outra safadeza: a venda de registros
sindicais. Só no governo Dilma, a PF fez duas operações.
E a vítima é
autoridade…
Assaltado em Alagoas na
sexta, o nº 2 do Ministério da Segurança, Flávio Basílio, viu como
a coisa está feia no Estado: só nesta segunda (25), quatro dias
depois, a polícia começou a apurar o caso.
Caixa terá
‘porta-voz’
Mais uma “boquinha” está em
gestação na Caixa: a criação do cargo de “diretor porta-voz”. Muito
bem remunerado, é claro, e uma porção de assessorias para
preencher, porque ninguém é de ferro
Ação bilionária,
vários advogados
Ex-presidente da OAB, Cezar Britto diz que há outros
advogados, como ele, que receberão honorários da indenização de
R$15 bilhões que a Petrobras foi condenada a pagar pelo Tribunal
Superior do Trabalho. Ele disse que são 19 mil ações e não 59 mil,
como divulgou a estatal.
Objetivo é seu
bolso
Está pronto para ser votado
na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Projeto que aumenta
em 700% as taxas dos já milionários cartórios de Brasília. O
projeto é de origem do TJ do Distrito Federal.
Estranhos
números
Boletim da Secretaria de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde deste mês divulgou que
2016 foi recorde em acidentes de transporte relacionados ao
trabalho: 18.706. Em 2007 não passou de 2.798.
Dinheiro no
espaço
A defesa do contrato com a
americana Viasat para operar o satélite brasileiro de R$2,8 bilhões
rendeu críticas ácidas a Jarbas Valente, presidente da Telebrás, do
deputado Henrique Fontana (PT-RS).
Trabalho por
impostos
A Associação Comercial de
São Paulo estima que 2016 e 2017 foram os anos em que mais dias
foram trabalhados pelo brasileiro para pagar impostos ao governo:
153. Em 2010 eram até 148 dias. Bons tempos.
Pensando
bem…
…após o jogo de ontem,
quando o juiz estava determinado a prejudicar a seleção de
Portugal, o tal “árbitro de vídeo” precisa subir no telhado.