Em
homenagem ao dia das mulheres, o Sindicato das Seguradoras do Norte
Nordeste promoveu durante o mês de março uma série de lives para
discutir o papel da mulher no mercado de seguros.Encerrando o mês,
a entidade reuniu Slam Rocha, administradora e
sócia-proprietária da Master Future Corretora de Seguros; Cacau
Almeida, CEO da Cacau Seguros; Kátia Eller Simpson, gestora da Você
Seguros; e Nádia Cysne, executiva Norte/Nordeste da BMG Seguros.
Nádia Cysne mediou a conversa e logo na abertura apresentou o poema
, de Cora Coralina “Ofertas de Aninha” (Eu sou aquela mulher/a quem
o tempo/muito ensinou.)
Cacau compartilhou sua trajetória e destacou que é preciso coragem.
Ela contou que trabalhava em uma operadora de saúde por 17 anos.
“Estava em minha zona de conforto e, de repente, por mudanças na
empresa, fui demitida e me perguntei, aos 47 anos, o que eu faria
da minha vida”.Foi então que repassou sua vida e entendeu que a
autoestima começa quando somos jovens e queremos vencer na
vida.
“Lembrei que aos 18 anos saí da casa dos meus pais e fui para São
Paulo então, se eu tive essa coragem, com habilidade, conhecimento,
uma mulher que me encontrei por que eu teria medo?”, se
questionou.Um amigo sugeriu que abrisse uma corretora de
seguros porque ela tinha um grande conhecimento do
mercado. Slam Rocha falou sobre como se motivar.
“Na
nossa equipe são 44 mulheres e 10 homens. Temos que ter
discernimento do que o outro precisa para gerar confiança nos meus
clientes internos, que são meus funcionários para que eles possam
transmitir confiança aos clientes externos”, contou.Ela destacou
que é da natureza da mulher ser mais atenciosa, guerreira.
“Passamos por percalços na vida e superamos. Temos que ir pra
frente.
A
formação do mercado de seguros em si é masculina e temos que dar
chance para as mulheres crescerem no mercado”, ressaltou.Lydu
concordou e destacou a importância da mudança. “Temos de ter medo
de ficar do mesmo jeito. A mudança é necessária e a mulher quando
encara a mudança com mais naturalidade, vai construindo sua
estrada”, pontuou.Katia Simpson disse que teve dificuldade quando
entrou no mercado porque era um ambiente muito masculino.
“Eu
tinha medo, então passei a adquirir conhecimento. Mulheres sentem a
necessidade de provar sua capacidade, principalmente em um ambiente
masculino”, disse. Ela revelou que sempre teve o apoio do marido.
“Foi difícil conciliar jornada de mãe com a jornada de celetista e
empresária depois, mas com apoio e paciência, principalmente de
nossa parte porque mulher quer ser boa em tudo”, falou.
Ela
contou ainda que já sofreu assédio no início da carreira. “Tive
essa dificuldade no início, era um ambiente machista que evoluiu.
Hoje somos tratadas com mais respeito”. Lydu completou que esse
respeito foi conquistado porque a mulher se capacitou e conseguiu
se impor no mercado.As participantes ainda conversaram sobre
percepções, dificuldades e aprendizados do mercado de seguros
Confira a live na íntegra