Cinto
de segurança é o principal equipamento para evitar
fatalidades
Uma
das paixões dos brasileiros, o futebol é sempre cercado por emoção,
rivalidade e comemoração. Durante o Mundial de Futebol, que tem
início nesse mês, os torcedores têm que ficar atentos:
comportamentos exaltados nos carros podem transformar a festa em
acidente.
“Sentar nas janelas, ficar com parte do corpo do
lado de fora do veículo ou deitar na cobertura dos conversíveis
podem ter consequências fatais. Se o automóvel colidir, em nenhum
desses casos os torcedores estão protegidos por um dispositivo
salva-vidas, como o cinto de segurança”, lembra o diretor do Centro
de Tecnologia Allianz (AZT), Christoph Lauterwasser.
O
núcleo de pesquisas simulou a colisão de um veículo a 40 km/h com
um boneco de teste no teto solar, outro na janela e um terceiro
sentado adequadamente no banco do motorista. No impacto, foi
constatado que o carro funciona como uma catapulta. “Em um acidente
real, os torcedores que não usam cinto de segurança provavelmente
sofrerão ferimentos graves, talvez até mesmo fatais”, conta
Lauterwasser.
Dos
três ocupantes, o que estava no lugar do motorista e utilizava o
cinto de segurança seria o único a sair ileso do acidente. “O uso
do cinto de segurança reduz de 40 a 50% o risco de fatalidade aos
passageiros sentados em bancos da frente do carro, em vias
públicas”, destaca o diretor executivo de sinistros da Allianz
Seguros, Laur Diuri.
Centro de Tecnologia Allianz
O
Centro de Tecnologia Allianz (AZT) foi o primeiro centro de
pesquisas de uma seguradora a ser inaugurado, em 1932. Dedica-se à
análise de falhas e acidentes em quase todos os segmentos da
indústria a fim de desenvolver mecanismos para a prevenção de
riscos.
Atualmente, o AZT é um dos mais renomados
institutos do mercado segurador mundial e trabalha em estreita
cooperação com o setor privado e pesquisadores acadêmicos, além de
outras instituições e ONGs.