Executivos e lideranças classistas do
mercado de seguros têm reagido com otimismo ao trabalho de Joaquim
Mendanha na Susep. O atual superintendente da autarquia completou,
na última semana, 200 dias de gestão naquele órgão.
No cargo que ocupa desde julho
passado, Mendanha carrega a responsabilidade de gerir um setor com
números estratosféricos. São 100 mil corretores de seguros, 285
empresas do setor e cerca de R$ 750 bilhões em ativos.
Para quem responde por um mercado que
movimenta mais de 6% do PIB brasileiro, a união de competências não
é só estratégia, mas garantia de bons resultados. As ações de
Mendanha na Susep confirmam esse prognóstico.
“A Susep possui um corpo técnico muito
qualificado. Nesses últimos sete meses de gestão, buscamos adequar
as competências desse corpo às necessidades da autarquia e do
mercado como um todo”, comenta Joaquim Mendanha. Com essa
finalidade, explica, mudanças e melhorias foram colocadas em
prática com o objetivo de aprimorar todos os processos relacionados
à superintendência.
Diálogo com agentes do setor
Em sete meses, Joaquim Mendanha fez
com que a Susep protagonizasse ações significativas para o setor.
Com aval do CNSP, houve mudanças na operacionalização do
recém-criado seguro auto popular; os seguros D&O e de riscos de
engenharia tiveram novas regras; e o DPVAT, reajustado para menor
em 2017.
Na avaliação de Mendanha, essas
medidas resultam fatalmente do diálogo aberto com os agentes do
mercado de seguros. “A Susep dialoga com todos os atores do setor
de seguros, considerando a sua missão de fiscalizar, regular e
fomentar o segmento”, ressalta.
No âmbito do relacionamento
institucional, Mendanha apoiou a proposta de instalação da Comissão
Especial de Seguros, Capitalização, Resseguros e Previdência
Complementar Aberta. Têm cadeira cativa nesse fórum representantes
do Banco Central, CNSP, CNseg, Fenacor, FenSeg, FenaPrevi, FenaCap,
Fenaber e Funenseg.
Planejamento
Joaquim Mendanha conduz a Susep no ano
em que a superintendência comemora cinco décadas de história. Ele
enaltece o passado da autarquia e já traça os passos da Susep para
o futuro próximo. “Temos uma agenda bastante positiva para os
próximos meses. Dentre as nossas prioridades, estão o
recadastramento dos corretores de seguros; o fortalecimento do
Ibracor; a busca de um modelo ideal para o Seguro DPVAT, o novo
modelo do Seguro Garantia, a implementação do Seguro de Auto
Popular, o Universal Life e uma nova regulamentação do Seguro de
Acidentes do Trabalho”, elenca Mendanha.
“Considero que a maior contribuição
que eu poderia levar para a Susep seria mostrar o que é o mercado,
na prática, a fim de aprimorarmos processos que resultarão em
ganhos para o setor e para o consumidor. Penso que estamos no
caminho certo”, avalia.