ENS quer treinar não somente
quem vende e presta consultoria sobre seguros, mas também quem
consome o produto
Recentemente, o diretor geral da ENS, Tarcísio Godoy, concedeu
entrevista exclusiva para a Rádio CNseg. Ao longo da conversa,
foram abordados temas como os 50 anos de atuação da Escola,
comemorados neste ano, as novidades da Instituição para 2021 e o
reposicionamento de mercado.
Tarcísio Godoy também enalteceu a importância do setor de seguros
como sustentáculo que permite o crescimento de todas as indústrias
produtivas e o investimento em parcerias com entidades
internacionais. Confira a seguir alguns trechos da entrevista.
Neste ano, a ENS completa 50 anos de atuação. Há pouco
mais de um ano, a Escola empreendeu um reposicionamento de mercado,
passando a atender outros segmentos de negócios, além do setor de
seguros. Quais são as novidades da Instituição para este
ano?
Durante estes 50 anos, a Escola deu uma grande contribuição para o
crescimento e o fortalecimento do mercado de seguros e das
entidades que operam no setor, quer sejam corretores, quer sejam
seguradoras. Desde o ano passado, existiu uma oportunidade de
agregar valor para a economia de uma maneira mais ampla na medida
em que você tem, além do profissional que faz a consultoria e a
intermediação do seguro, o profissional que consome o seguro, que
está ligado a grandes cadeias varejistas. Ora, quem trabalha no
segmento de varejo tem que saber perceber quais são os riscos que
esta indústria está exposta e, juntamente, com o consultor de
seguros, adquirir um produto de seguro. Então, qual foi o nosso
pensamento: eu treino e qualifico quem vende seguros, quem faz a
consultoria sobre seguros, mas também eu posso treinar quem vai
consumir seguros.
A indústria de seguros apresentou crescimento de 3,7% em
2020, índice que pode ser considerado positivo em um ano atípico,
marcado pela pandemia do novo coronavírus, e também se comparado ao
de outros mercados, que pouco ou nada cresceram. Essa força e
resiliência do setor vêm de longa data e, dentro desse contexto,
como você vê as possibilidades profissionais que o segmento
oferece?
É importante perceber que o mercado de seguros é o apoio e a
sustentação do crescimento de todas as indústrias. Se notarmos bem,
risco é uma questão inerente do ser humano, da sua vida. Você nasce
e, todo dia, todo mundo corre risco. E o mercado de seguros é
justamente um instrumento para ajudar você a diminuir esse risco.
Todos os segmentos da sociedade correm risco de uma maneira geral
e, portanto, isso explica a resiliência, a pujança desse mercado e
a perenidade e as oportunidades profissionais deste mercado. O
mercado de seguros é um conjunto de ferramentas para ajudar a
sociedade a vencer qualquer desafio. Por isso que, toda vez que
você tem crescimento da economia, o mercado de seguros cresce. Toda
vez que existe um risco adicional, que faz com que a economia não
cresça tanto, o mercado de seguros também cresce, porque ele é o
instrumento para exatamente sanar essas questões de risco. Acho que
essa é a grande mensagem. O mercado de seguros é um mercado perene,
do nascimento até a morte de qualquer indivíduo.
Recentemente, a ENS anunciou a realização de quatro
treinamentos internacionais. Poderia dar mais detalhes sobre esses
programas?
Os programas de treinamento internacionais são desenvolvidos pela
Escola já há algum tempo. E a Escola é uma entidade sem fins
lucrativos, que tem o objetivo de não só qualificar e treinar todo
o mercado de seguros, mas também de trazer as experiências de
outros países para que o Brasil também possa se aproveitar dessas
novas tecnologias.
A entrevista pode ser ouvida na íntegra em https://radio.cnseg.org.br/radiocnseg/segurocast/escola-de-negocios-e-seguros-completa-50-anos-de-atuacao-em-2021/.