Os
desafios vivenciados pelas executivas Patricia Coimbra e Raquel
Giglio, ambas da SulAmérica, para ganhar espaço em um setor com
predominância masculina
Patricia Coimbra e Raquel Giglio, ambas vice-presidentes
da SulAmérica, têm em comum uma trajetória de
enfrentamento de desafios no mundo corporativo para chegar a
importantes cargos de liderança no mercado segurador, que é
composto, em sua maioria, por homens. A começar pela formação
profissional: Patricia é analista de Tecnologia da Informação (TI)
e Raquel é atuária, dois cursos que, há alguns anos, eram de
dominação masculina.
Patricia está há oito anos na SulAmérica e hoje ocupa a cadeira de
vice-presidente de Capital Humano, Sustentabilidade e Marketing.
Raquel, que é vice-presidente de Saúde e Odonto, está há dez. Ao
longo desses anos, as duas viram o assunto do empoderamento
feminino ser bastante impulsionado pela disseminação do conceito
ESG (ou ASG, ambiental, social e governança) nas organizações.
Raquel Giglio destaca a
importância das mulheres nos cargos de liderança para alcançar
equidade. Ela participou do Power Trip Summit 2021 (Foto: Mariana
Pekin)
Atualmente no setor de Capital Humano, Sustentabilidade e
Marketing, Patricia já passou por diversas áreas. Atuou em TI,
economia, gestão de crise, marketing e sustentabilidade. Já Raquel
vivenciou um longo tempo lidando somente com os números e, um ano
após entrar na SulAmérica, viu-se diante do desafio de atuar na
área comercial, viajando o Brasil todo para ministrar treinamentos
para corretores.
Capacitação e vivência
Na visão de Patricia, a busca de capacitação foi essencial para que
ela passasse a entender sobre sustentabilidade e integrasse o
conceito na estratégia da companhia. “Eu preciso falar de um
assunto que eu pratico”, afirma.
Patricia Coimbra durante seu
talk no Power Trip Summit 2021. A executiva acredita que a
diversidade de comportamento traz robustez de decisões (Foto:
Mariana Pekin)
Hoje
ela divide espaço com vários representantes de diversos locais do
mundo em importantes fóruns mundiais e locais sobre ESG. “Estou
sentada na Organização das Nações Unidas (ONU), na parte de seguros
da América Latina, debatendo o quanto a gente dá de transparência
para a questão de gestão de impactos climáticos e transição para
zerar a emissão de carbono.”
Diversidade na história
A SulAmérica já tem um passo à frente na questão da presença da
liderança feminina no universo corporativo. Enquanto a maioria dos
comandantes das principais seguradoras era homem, há alguns anos a
empresa já tinha uma mulher no comando do fornecimento de soluções
de saúde e odonto para mais de 4 milhões de vidas. “Esse é um
grande diferencial da nossa companhia. A SulAmérica já praticava
diversidade antes mesmo de se falar sobre esse assunto. Quando eu
entrei na companhia, a quantidade de mulheres já era grande”, diz
Patricia.
Oportunidade para todos
A importância de ter profissionais com diversos tipos de
mentalidade, orientação, origem, entre outros, é fundamental na
visão de ambas as executivas da SulAmérica. “Está cientificamente
comprovado que diversidade de comportamento traz robustez de
decisões”, aponta Patricia.
“Nosso papel, como mulheres ocupando cargos de liderança, é
garantir a equidade nas oportunidades de trabalho e não dar
vantagem para um determinado gênero ou orientação”, conclui
Raquel.