Procura por habilitação como corretor
avançou 23% em filial de Campinas; instituição credita movimento
crescente a bom momento vivido pelo setor
Campinas: perfil de alunos inclui
profissionais de vários segmentos
Campinas – Os números promissores do
setor de seguros têm levado muitos profissionais dos mais diversos
segmentos de mercado a buscar qualificação para atuar como
corretor. Essa é a percepção da unidade de Campinas
da Escola Nacional de
Seguros.
O setor de seguros registrou um
crescimento nominal de 8,2% de janeiro a novembro de 2016 em
comparação com o mesmo período de 2015. O resultado representa
arrecadação de R$ 210,6 bilhões e diz respeito ao desempenho das
carteiras de seguros gerais, vida, previdência complementar aberta
e capitalização.
De acordo com a Confederação Nacional
das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde
Suplementar e Capitalização (CNseg), o setor deve ter encerrado
2016 com expansão de 9%, sem contar saúde suplementar. Para 2017, a
estimativa é de crescimento consolidado entre 9% e 11%.
O gerente regional São Paulo da Escola
Nacional de Seguros, Ronny Martins, diz que o crescimento do
mercado de seguros ocorre em função das oportunidades de trabalho
oferecidas pelo setor, pois as seguradoras estão se
profissionalizando mais no País.
“O mercado de seguros no Brasil hoje
representa 7% do nosso PIB (Produto Interno Bruto) e em países com
um nível de desenvolvimento superior esse percentual é muito maior.
O que está acontecendo no Brasil é que, ainda que a gente esteja
numa economia recessiva, existem muitas oportunidades de novos
nichos e produtos”, diz.
Demanda profissional
A diretora da regional Campinas da
Escola Nacional de Seguros, Fabiane Silva, disse que o interesse
das pessoas pelo Programa para Habilitação de Corretores de Seguros
cresceu 23% na cidade no ano passado em comparação a 2015.
“Algo que nos chama muito a atenção é
de onde nossos alunos são oriundos – e são de diversas áreas de
atuação. Nós temos o pessoal da área e direito, empresários do ramo
imobiliário, veterinários com interesse na área de seguro rural.
Muita gente do mercado financeiro, arquitetos e engenheiros
interessados em atuar na área de risco”, comenta.
Os requisitos para trabalhar como
corretor de seguros incluem formação específica, além do domínio de
matemática financeira e conhecimentos de regulação, entre outros,
dependendo do produto.
Fabiane disse ainda que a procura pelo
programa deve-se ao interesse por uma profissão que está em
ascensão com um crescimento de oportunidades devido a uma gama de
produtos oferecidos pelas seguradoras.
Nesse cenário, Martins, da regional
São Paulo, afirma que a escola tem um papel muito importante nessa
qualificação profissional e tem como missão principal a difusão do
conhecimento em seguros.
Campinas tem vagas em aberto para o
Curso de Capitalização, o primeiro da grade de formação completa do
Programa para Habilitação de Corretores de Seguros. O curso
oferecido pela Escola Nacional de Seguros tem duração de dois anos
e o aluno já sai habilitado para exercer a profissão.