Em um
mercado que, de acordo com a FenaSaúde, apenas em 2017, movimentou
mais de R$ 150 bilhões em despesas assistenciais, a tecnologia vem
se mostrando uma solução bastante eficiente na coleta de dados e
comportamentos. Ela sozinha, entretanto, não produz mudanças
efetivas. Gerir tais informações parece ser o ponto crucial para
avançar na solução de um cenário em
desequilíbrio.
Com
esse objetivo, empresas têm procurado um apoio mais estratégico de
seus corretores, que contam com soluções como a da Saúde Concierge,
que atua com os corretores na definição de metas e ações para cada
carteira. O processo de gestão da empresa é capaz de
identificar, prevenir e até evitar riscos que, identificados junto aos corretores,
poderiam gerar custos ou mau uso dos recursos das operadoras. A
startup já mostrou em seus resultados que é possível diminuir em
até 30% os sinistros com as vidas que atende.
A
gestão independente de saúde aliada à tecnologia também resulta
em:
Atendimento personalizado prevê riscos
Sim, é
possível detectar sinais que indiquem um sinistro. Assim como um
espirro ou dor no corpo podem indicar gripe, profissionais
multidisciplinares de saúde são capazes de identificar sintomas a
partir da atuação estreita com os beneficiários. Por meio dessa
equipe de acompanhamento, a Saúde Concierge obtém um panorama da
condição de saúde dos indivíduos, reportando ao corretor o índice
de atenção da carteira e sugerindo ações de prevenção.
Tecnologia para integrar dados clínicos
Um
banco de dados muito bem apurado traz informações integradas sobre
o beneficiário. Itens como exames realizados recentemente,
principais sinais vitais de pressão, entre outros, estão
disponíveis no sistema da empresa e no aplicativo de uso do
beneficiário, que pode ser compartilhado com médicos que o atendam
e mesmo com a família, em casos de alerta.
Essa
tecnologia entrega aos médicos e à Saúde Concierge uma visão macro
da situação de saúde do paciente e pode evitar o que aconteceu nos
anos de 2016 e 2017: crescimento de 12% nos pedidos e realizações
de exames complementares, sendo parte deles evitáveis.
Profissionais que obtém uma visão geral da saúde dos
beneficiários e seus gastos têm mais poder para a tomada de
decisões junto às empresas.
Análise de dados e Inteligência Artificial sugerem
diagnósticos
É
possível saber qual será o melhor tratamento para cada indivíduo
sem que ele vá ao médico? Sim. Neste caso, todas as informações
colhidas pelos profissionais de saúde tornam o sistema de
inteligência artificial e de big data capaz de estabelecer relações
e fazer cruzamentos. Assim, além de ser possível identificar quando
haverá um novo risco, existe a possibilidade de replicar um
tratamento efetivo para casos semelhantes.
A
Inteligência Artificial também é capaz de antever situações
clínicas e alertar os corretores sobre as fragilidades de
determinada carteira.
Atenção além da doença
Não é
preciso uma situação de fragilidade para acompanhar e cuidar de um
indivíduo. Acompanhar quem está saudável hoje, incentivando bons
hábitos e investigando históricos clínicos, garante menores níveis
de sinistro ao longo dos anos. Este mecanismo já vem sendo
utilizado especialmente para carteiras de planos de
vida.
De
acordo com o estudo realizado em 2017 pela consultoria Mercer Marsh
Benefícios, com 690 empresas no Brasil, 38% delas pretendem
aumentar seus investimentos em saúde e qualidade de vida para os
beneficiários de planos corporativos.
Acompanhamento diferenciado
ao paciente crônico
A
carteira que apresenta alto índice de doenças crônicas requer uma
administração mais próxima e proativa. Isso porque as doenças
crônicas são responsáveis por 86% dos gastos com saúde e mais da
metade da população brasileira acima de 60 anos apresenta pelo
menos uma doença crônica, segundo dados do Ministério da Saúde
divulgados em outubro de 2018.
O
acompanhamento ativo, não só direcionado a medicamentos, mas também
envolvendo qualidade de vida e comportamento do indivíduo fora de
crises, é fundamental para garantir bem estar e menores
riscos.
Com
informações precisas, o corretor torna-se aliado da segurada no
gerenciamento de seus custos, podendo também encontrar benefícios
para as carteiras que atende e reforçando seu papel de agente
facilitador e especializado na aquisição de apólices.