Com forte investimento em
tecnologia, na parceria com os corretores de seguros e na
comercialização de planos individuais a preços competitivos, a
startup de saúde (heathtech) Kipp, criada pela Omint, tem planos
ambiciosos para atingir um lugar de destaque no mercado brasileiro.
“A empresa é tecnológica, mas muito pautada no relacionamento,
principalmente com os Corretores de Seguros. Para eles, oferecemos
o Kipp Partners, uma ferramenta que abraça o Corretor de maneira
completa. Não é apenas uma campanha de vendas. Queremos mais que
isso. No momento em que se cadastra, ele é convidado a participar
desse programa, com treinamento personalizado para que possa ter
profundo conhecimento da proposta, além de garantir descontos nos
produtos da Omint e muitos outros benefícios”, revela o diretor
Comercial da Omint Seguros, Cícero Barreto, em entrevista ao
CQCS.
O cadastramento do Corretor pode ser feito diretamente na Omint ou
através das assessorias de seguros parceiras do grupo. “Outros
players não olharam para os Corretores, mas a Omint olha, pois, sem
eles, não existiria a Kipp. Por isso, temos o cuidado de deixá-los
no holofote. Desenvolvemos algo disruptivo, criamos conteúdos,
levamos informações para parceiros com intenso uso de ferramentas
digitais. O Corretor de Seguros, mesmo se não tiver uma estrutura
grande, poderá personalizar nossos materiais com sua logomarca,
aproveitando o conteúdo que tem a chancela da Omint”, acrescenta
Barreto.
Segundo ele, a Kipp, inicialmente,
vai comercializar, a partir desta segunda-feira (24 de maio),
quatro planos individuais. Outros oito deverão ser lançados ainda
este ano, inclusive planos odontológicos. A operação se restringe,
a princípio, a São Paulo, mas, provavelmente, logo será estendida a
outros estados, pois já está havendo muita demanda de diferentes
regiões do País.
Outra boa notícia é o valor médio dos planos, bastante competitivo.
Para pessoas com idade variando de 39 a 48 anos, por exemplo, o
custo mensal oscila de R$ 800,00 a R$ 1.000,00.
Barreto diz ainda que, nos próximos anos, serão investidos R$ 200
milhões nessa operação. “A empresa não vem para brincar”, assegura
o executivo.
Ele frisa ainda que a opção por planos individuais levou em conta o
fato de haver grande demanda, uma vez que desde que 2014, a maioria
dos players parou de vender esse tipo de produto. “Há alguns anos,
a saúde suplementar tinha 50 milhões de usuários. Hoje, são quase
47 milhões, dos quais apenas 8% têm planos para pessoas físicas.
Muitas empresas criaram produtos para MEI (microempreender
individual) ou planos por adesão. Mas. Essa não é uma
característica nobre do plano pessoa física, que traz mais
segurança para o consumidor, inclusive com reajustes protegidos
pela ANS”, observa Barreto.
O conceito básico dos planos é direcionado para o acolhimento dos
clientes e na atenção primária. O foco é a saúde mental, a boa
alimentação e a atividade física. “O plano estará com a pessoa não
apenas quando estiver doente. A nossa equipe tem muita experiência
em proteção da saúde, com alicerce muito forte no médico de
família. Vamos olhar para o cliente de maneira completa”, afirma
Barreto.
A Kipp firmou parceria com sete conceituados hospitais de São Paulo
(Nove de Julho, Leforte Liberdade, Leforte Morumbi, Santa Paula,
Santa Joana, Pro Matre e Sabará); e quatro centros de diagnósticos:
Alta, Delboni Auriemo, Salomão Zoppi e Lavoisier.