A pandemia fez com que as pessoas
pensassem mais no risco de morte ou invalidez permanente, levando a
um aumento nas contratações de seguros de vida que ainda não
cessou. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados
(Susesp), até este momento do ano, houve aumento de 11,4% na
contratação de seguros de vida.
A pandemia fez com que as pessoas
pensassem mais no risco de morte ou invalidez permanente. Isso
levou a um aumento nas contratações de seguros de vida que ainda
não cessou. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados
(Susesp), até este momento do ano, houve aumento de 11,4% na
contratação de seguros de vida em relação ao mesmo período de
2021.
Segundo levantamento realizado pela
Revista Apólice, os principais medos das pessoas que contratam
seguros de vida são os de morrer e deixar a família desamparada ou
sofrer uma permanente perda de renda devido a complicações de uma
doença. Há diferentes opções no mercado de acordo com as
necessidades do cliente. Para José Carlos Macedo, CEO da Assegurou,
plataforma digital de seguros, é importante que os clientes tenham
acesso a um leque amplo de opções entre as quais possam escolher o
que preferem e contratar de forma 100% online.
Não adianta tentar dizer ao cliente
o que ele quer. É mais produtivo que a corretora possa servir como
um conselheiro bem-informado que possa explicar como funciona cada
cobertura e para que perfis ela é mais útil.
Nos primeiros meses de 2022, a
procura por seguros de vida entre os jovens cresceu mais de 120%.
“Isso foi algo que não me surpreendeu”, afirma o CEO da Assegurou.
“Os jovens são justamente aqueles que têm ou começam a ter
responsabilidades familiares e profissionais, mas ainda não tem
patrimônio formado com que fazer frente a surpresas.” Para eles,
pensa Macedo, o seguro de vida, que reúne os recursos de várias
pessoas para amenizar os riscos, é o jeito mais prático de lidar
com problemas que não podem ser previstos ou evitados, como
acidentes ou doenças.
Uma das vantagens do seguro de vida
é que ele é pago ao beneficiário. De fato, ele é um auxílio certo e
relativamente rápido quando as famílias geralmente mais
precisam.
Cabe lembrar também que seguros de
vida fazem mais do que ajudar a família de quem falece. O
contratante pode, em vida, beneficiar-se do seguro em caso de
acidentes que o impeça de exercer sua ocupação principal ou em caso
de despesas de saúde como internações. Especialmente em cenários
econômicos complicados como o que o Brasil vem experimentando, isso
pode fazer uma diferença significativa.
Os especialistas advertem, porém,
que é importante que os interessados em contratar seguros de vida
ou plano de saúde estudem minuciosamente as opções disponíveis.
Pouco adianta contratar um plano sem as opções que o interessam.
Além de estudar os benefícios disponibilizados pelos diversos
planos no mercado, é importante pesquisar preços e a reputação dos
operadores.
Também é muito importante que o
interessado estude sob que condições o plano é oferecido. Por
exemplo, algumas apólices permitem que a operadora unilateralmente
cancele ou recuse a renovação do benefício desde que ela avise o
contratante previamente. Não é preciso dizer a irritação que isso
causa a quem pagou um plano por anos, talvez décadas.
Embora seja esperado que nunca
precise acionar os seguros de vida, estes oferecem muitas vantagens
e são uma forma de garantir o respaldo de pessoas amadas. É
importante que o interessado não veja o seguro como investimento
financeiro. O seguro é uma maneira de combinar recursos coletivos
para fazer frente a incertezas. O objetivo da contratação do seguro
é servir de uma proteção contra situações para as quais seria
inviável ou muito custoso que o contratante (ou o beneficiário) se
preparasse sozinho.