Não existe mercado de seguros
desenvolvido sem uma mão de obra adequadamente qualificada. A
afirmação foi feita pelo presidente da Escola Nacional de Seguros,
Robert Bittar, em entrevista exclusiva ao CQCS. Segundo ele, nos
seus 45 anos de existência, a escola vem cumprindo com louvor o
papel de protagonista desse processo de qualificação, seja de
corretores de seguros ou de profissionais de diferentes áreas de
atuação, nas seguradoras e nas empresas prestadoras de serviços. “A
escola nasceu para formar corretores de seguros, como estabeleceu a
Lei 4594 (que regulamenta a corretagem de seguros), atribuição que
era do Instituto de Resseguros do Brasil. Depois, ampliou
horizontes e hoje responde pela formação e qualificação de toda a
mão de obra do mercado”, frisou.
Robert Bittar acrescentou que a
atuação da Escola, hoje, vai muito além do ensino presencial, o que
a diferencia de outras instituições do gênero internacionais.
Nesse contexto, são intensos os
investimentos em outras frentes, como os portais de relacionamento
com a sociedade, a exemplo do site Tudo Sobre Seguros (http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=267)
e do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (http://cpes.org/).
Outro destaque é o programa de
palestras, realizadas em todo o Brasil. Por ano, são realizados
mais 270 eventos. “Isso representa, em média, mais de uma palestra
por dia útil”, assinalou o presidente da Escola, citando ainda os
investimentos em programas sociais, como o “Amigo do Seguro”, que
dá a oportunidade a jovens carentes de ter uma formação básica em
seguros e trabalhar em empresas do setor.
Para ele, é fundamental que Escola
se reinvente constantemente para acompanhar de perto a evolução
natural do mercado. Nesse sentido, em breve haverá novidades
importantes na formação profissional. “A tecnologia vai nos ajudar
a ganhar capilaridade. Como não faz sentido investir em novas
instalações físicas, além das que já temos, vamos disponibilizar o
máximo possível de cursos pela ferramenta do ensino a distância,
seja para níveis técnicos ou preparatórios de habilitação de
corretores de seguros e até na graduação de tecnólogos, a partir de
2017, e do MBA, para o qual buscamos autorização do Ministério da
Educação”, concluiu.