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Mulheres falam de conhecimento em live do Sindseg NNE

Fonte: CQCS Data: 31 março 2021 Nenhum comentário

Em homenagem ao dia das mulheres, o Sindicato das Seguradoras do Norte Nordeste promoveu durante o mês de março uma série de lives para discutir o papel da mulher no mercado de seguros.Encerrando o mês, a entidade reuniu  Slam Rocha, administradora e sócia-proprietária da Master Future Corretora de Seguros; Cacau Almeida, CEO da Cacau Seguros; Kátia Eller Simpson, gestora da Você Seguros; e Nádia Cysne, executiva Norte/Nordeste da BMG Seguros. Nádia Cysne mediou a conversa e logo na abertura apresentou o poema , de Cora Coralina “Ofertas de Aninha” (Eu sou aquela mulher/a quem o tempo/muito ensinou.)

Cacau compartilhou sua trajetória e destacou que é preciso coragem. Ela contou que trabalhava em uma operadora de saúde por 17 anos. “Estava em minha zona de conforto e, de repente, por mudanças na empresa, fui demitida e me perguntei, aos 47 anos, o que eu faria da minha vida”.Foi então que repassou sua vida e entendeu que a autoestima começa quando somos jovens e queremos vencer na vida.

“Lembrei que aos 18 anos saí da casa dos meus pais e fui para São Paulo então, se eu tive essa coragem, com habilidade, conhecimento, uma mulher que me encontrei por que eu teria medo?”, se questionou.Um amigo sugeriu que  abrisse uma corretora de seguros porque ela tinha um grande conhecimento do mercado. Slam Rocha falou sobre como se motivar.

“Na nossa equipe são 44 mulheres e 10 homens. Temos que ter discernimento do que o outro precisa para gerar confiança nos meus clientes internos, que são meus funcionários para que eles possam transmitir confiança aos clientes externos”, contou.Ela destacou que é da natureza da mulher ser mais atenciosa, guerreira. “Passamos por percalços na vida e superamos. Temos que ir pra frente.

A formação do mercado de seguros em si é masculina e temos que dar chance para as mulheres crescerem no mercado”, ressaltou.Lydu concordou e destacou a importância da mudança. “Temos de ter medo de ficar do mesmo jeito. A mudança é necessária e a mulher quando encara a mudança com mais naturalidade, vai construindo sua estrada”, pontuou.Katia Simpson disse que teve dificuldade quando entrou no mercado porque era um ambiente muito masculino.

“Eu tinha medo, então passei a adquirir conhecimento. Mulheres sentem a necessidade de provar sua capacidade, principalmente em um ambiente masculino”, disse. Ela revelou que sempre teve o apoio do marido. “Foi difícil conciliar jornada de mãe com a jornada de celetista e empresária depois, mas com apoio e paciência, principalmente de nossa parte porque mulher quer ser boa em tudo”, falou.

Ela contou ainda que já sofreu assédio no início da carreira. “Tive essa dificuldade no início, era um ambiente machista que evoluiu. Hoje somos tratadas com mais respeito”. Lydu completou que esse respeito foi conquistado porque a mulher se capacitou e conseguiu se impor no mercado.As participantes ainda conversaram sobre percepções, dificuldades e aprendizados do mercado de seguros

Confira a live na íntegra

 

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