Marcio Coriolano participou da 10ª etapa do Conexão Futuro
Seguro 2021 ao lado de outras lideranças para debater as
perspectivas do setor
O
Presidente da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, Marcio
Coriolano, foi uma das lideranças que participou do encerramento do
ciclo de eventos virtuais “Conexão
Futuro Seguro 2021”, realizado pela Federação Nacional dos
Corretores de Seguros (Fenacor), Sindicatos dos Corretores
(Sincors) e Escola de Negócios e Seguros (ENS). Na
apresentação do debate especial – o chamado Connection Talk – o
presidente da Fenacor, Armando Vergílio, chamou a atenção para a
forte resiliência do setor segurador, principalmente durante a
pandemia, e afirmou que isso só foi possível em função da sinergia
entre seguradoras e corretores de seguros. Vergílio lembrou que o
mercado não é contra a inovação, mas alertou sobre as mudanças
regulatórias que não foram experimentadas em nenhum outro país, a
exemplo do Open Insurance.
“O
mercado de seguros, para acompanhar a própria dinâmica da
sociedade, corre atrás todos os dias para se adequar as suas
estruturas e projetos às necessidades das inovações e das
ferramentas tecnológicas. Esse processo, que muitas vezes exige um
alto investimento, tem esse custo agravado pelas alterações nas
normas do setor impostas pelo órgão regulador, na esteira de um
discurso pretensamente inovador”, afirmou.
O
presidente da CNseg, Marcio Coriolano, abriu o painel destacando
que durante esses dois últimos anos em que o mundo atravessou
tempos dificílimos, o cidadão brasileiro teve o amparo dos
profissionais e lideranças deste setor que pode ser considerado um
braço de proteção.
“As
seguradoras mostram que participam ativamente da economia e da
sociedade com todo o histórico de investimento e capacidade de
gestão durante esses momentos duríssimos, com forte e salutar
concorrência, além de padrões reconhecidamente excelentes de
solvência, modernidade, tecnologia e dinamismo. Tudo o que nós
somos contraria o que alguns andam dizendo sobre a necessidade do
setor se adaptar aos novos tempos”, avaliou.
Coriolano afirmou ainda que são os corretores que permitem que os
seguros cheguem à população em um país tão grande e diverso.
“Um
ponto importante é que essa tão propalada terceira onda
inovadora não pode alcançar a todos os brasileiros sem o corretor
de seguros. Porque a tecnologia e a inovação não é o fim em si
mesmo, ela deve ser, sim, um instrumento de acesso. E quem melhor,
senão o corretor, para promover o acesso das pessoas ao seguro? O
corretor está sempre presente em todos os rincões do país, muitas
vezes em locais onde tecnologia e a inovação não chegam”.
Para
o presidente da CNseg, a integração da cadeia virtuosa de valor
entre as seguradoras, o corretor e o cidadão é um dos diferenciais
do setor.
“O
resultado da nossa missão continua chegando a milhões de
brasileiros. O nosso mercado de seguros é um exemplo da tal
recuperação em “v”. Saímos na pré-pandemia com espetacular
crescimento de 12,3%. E fomos ao fundo do poço com 1,3% de
crescimento em 2020. E agora, em junho, anualizados os dados,
voltamos ao patamar pré-crise e estamos crescendo 12 %. Isso é
muito mais que qualquer outro setor da economia”, frisou. Para
Coriolano, isso só é possível porque o mercado sempre esteve atento
aos anseios da população. “Nós somos abertos e integrados para
servir aos clientes”, afirmou.
O
Connection Talk – debate especial dentro da programação que teve
como pilares a inovação, o empreendedorismo e o digital – reuniu,
além de Marcio Coriolano, os presidentes da ENS, Lucas Vergilio; da
Fenacor, Armando Vergilio; da Bradesco Seguros, Ivan Gontijo; da
Porto Seguro, Roberto Santos; da MAG, Helder Molina; da Tokio, José
Adalberto Ferrara; da Zurich, Edson Franco; da SulAmérica, Ricardo
Bottas; da Liberty, Patricia Chacon; e da HDI, Murilo Riedel.