Durante o “Fórum de Oportunidades – Papo com Presidentes”, evento
organizado pelo Sincor-SP que aconteceu nesta terça-feira, 14,
Helder Molina, CEO da MAG Seguros, disse que o corretor tem um mar
de oportunidades com o seguro de vida. Ele ressaltou que o mercado
de seguros está pronto para atender a sociedade e que a missão é
dos corretores que vão ter de bater na porta de muita gente para
suprir o gap de apenas 10% da população brasileira com cobertura de
seguro de vida.
Ele
fez uma conta simples de que o Brasil tem 140 milhões de pessoas
consideradas população economicamente ativa. ”Cerca de 60% dessas
pessoas, quase 84 milhões, não têm proteção. É o que está à frente
dos corretores”, disse.
Para
ele, diferente do passado, as pessoas estão dispostas a ouvir.
“Elas não terão iniciativa de procurar, mas se forem procurados, o
corretor pode apresentar produtos”, ponderou. Molina destacou que
ninguém acorda com vontade de comprar seguro de vida. “Os
corretores têm a faca e o queijo na mão. A tecnologia está
para apoiar vocês, não para substituir”, enfatizou.
José
Adalberto Ferrara, CEO da Tokio Marine, disse que a carteira de
seguro individual da companhia cresceu 72% com o trabalho feito
pelos corretores.
Felipe Nascimento destacou que o corretor é o assessor de confiança
do segurado. “Aumentamos a sensibilidade e agora os corretores
fazem a oferta dependendo do momento de vida de cada um”,
analisou.
Sobre open insurance, Ferrara disse que ele pode ajudar no “rouba
monte” dos corretores. “Quando olhamos para a indústria de seguros,
vemos que os corretores são o ente de distribuição e as seguradoras
trabalham com eles há anos”, ressaltou.
O
CEO da Tokio Marine destacou como positivo o papel da Susep de
querer estimular o mercado para aumentar a participação no PIB. “O
open insurance pode criar oportunidades e, ao mesmo tempo, para
nós, seguradoras tradicionais do mercado, confesso que estamos
tentando decifrar onde é que se encaixa”, ponderou.
Helder Molina destacou que o Brasil
pode ser o primeiro país do mundo a colocar o open insurance em
prática. “Estamos fazendo experimento”, pontuou. Ele destacou ainda
que o corretor é a pessoa mais indicada para conhecer os clientes.
“Tirar o corretor não pode ser vontade do regulador. Hoje, eles já
têm o open insurance”, disse.