Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
suspendeu hoje (24) a distribuição, o comércio e o uso de 30 lotes
do medicamento Hidroclorotiazida 25 mg, fabricado pelo Instituto de
Tecnologia em Fármacos. O remédio é um diurético utilizado no
controle da hipertensão.
De acordo com resolução publicada no Diário Oficial da
União, o processo de fabricação do produto foi alterado sem
aprovação da Anvisa. O fabricante, segundo a agência, teria
incluído uma etapa de moagem do insumo farmacêutico que não estava
prevista.
“Não há dados no registro do produto que comprovem a segurança e
eficácia com esta alteração e o tamanho das partículas do produto
após a moagem. [A inclusão da moagem no processo de fabricação]
pode afetar o desempenho e interferir na estabilidade e dissolução,
entre outros requisitos”, informou a agência, por meio de nota.
Os lotes suspensos são: 12030260, 12030261, 12030262, 12030263,
12040407, 12040408, 12040413, 12040414, 12040415, 12040446,
12040447, 12040448, 12040461, 12040462, 12040463, 12040464,
12040465, 12040466, 12060585, 12060586, 12060587, 12060588,
12060589, 12060590, 12060591, 12060592, 12060593, 12060594,
12060595 e 12060596.
A Anvisa publicou também no Diário Oficial a
apreensão, a inutilização e a proibição da divulgação do produto
Mel com Ervas (com indicação terapêutica para asma). O mesmo irá
acontecer com todos os demais produtos sujeitos à vigilância
sanitária fabricados pela Facon-Fabricação e Comércio de Cosméticos
e Produtos Naturais Ltda. A empresa não possui autorização de
funcionamento na Anvisa.
Outra interdição foi tomada em relação aos produtos
sujeitos à vigilância sanitária fabricados pela Pro-Ervas, que
também não possui autorização. A empresa Novartis Biocienciais
deverá recolher os lotes S0006 e S0006A do medicamento Hydergine
(mesilato de codergocrina), após detectada alteração de aspecto nos
lotes.