A SulAmérica Seguros, Previdência e Investimentos, em parceria com a BASF, criou uma série de recomendações para conservar a pintura do veículo novo por muito mais tempo.
“A preservação da pintura do veículo mantém um aspecto novo e ajuda a valorizar o carro na hora de uma possível revenda, pois o cuidado e zelo do proprietário do veículo passa confiança para o possível comprador. Além disso, a pintura é visível e chama atenção e tomar atitudes como essas ajudam ainda mais no momento da revenda”, explica o diretor de Automóveis da SulAmérica, Eduardo Dal Ri.
O primeiro passo é manter o carro limpo. Lavar o automóvel com água e detergentes especiais é o ideal. O serviço deve ser feito à sombra e com o automóvel frio. O ideal é utilizar luvas especiais feitas de algodão prensado, que diminuem a possibilidade de riscos. Na volta da praia, lave o carro imediatamente. A maresia é um dos fatores que mais agridem a pintura.
Evite produtos agressivos e abrasivos, como querosene ou silicone, em excesso. Em caso de dúvida, o melhor é escolher os produtos especializados. Se puder, seque o veículo ao sol e verifique, ao abastecer, se o combustível não respingou na lataria ao redor do bocal. Caso positivo, precisa ser lavado imediatamente.
Excrementos de aves são extremamente corrosivas e podem causar manchas na pintura em apenas um dia. Por isso, é necessário fazer a limpeza com muita água, logo em seguida. Esse cuidado também vale para a sujeira causada pela seiva de árvores. Todos os carros sejam com pintura sólida, metálica ou perolada, sofrem ação das intempéries (sol, chuva, sereno, etc.) e da poluição do ambiente, considerados um dos principais inimigos da pintura. Para manter o veículo sempre brilhante, é importante proteger a pintura do carro com aplicação de ceras protetoras. O ideal é que seja realizado, no mínimo, a cada três meses por profissionais que tenham as ferramentas e o local adequado para isso.
Para os motoristas que realizarem o trabalho em casa, a dica é escolher um lugar à sombra, deixar o carro esfriar e aplicar pequenas quantidades de cera protetora, utilizando flanelas bem macias. Quando a situação da pintura já estiver em processo adiantado de perda de brilho, o proprietário pode fazer um polimento, que em muitos locais leva o nome de revitalização, cristalização ou espelhamento. Cada polimento retira uma pequena camada da tinta do automóvel. Por isso, ele deve ser feito com muito critério.
Além disso, pequenos riscos e amassados devem ser consertados o quanto antes, pois podem acelerar o processo de oxidação da lataria. Na maioria das vezes o reparo rápido de pintura e o próprio polimento são suficientes para reparar danos leves.
A seguradora, também em parceria com a BASF, foi a primeira a utilizar tinta à base d’água no processo de repintura dos veículos reparados nos Centros Automotivos de Super Atendimento (C.A.S.A.) e nas oficinas credenciadas da seguradora em diversas regiões do Brasil. O objetivo é tornar o momento do conserto do carro menos agressivo à natureza e melhorar substancialmente as condições de trabalho do profissional na reparação.
“Essa tecnologia permite que 90% menos solventes sejam emitidos na atmosfera em comparação com as tintas automotivas utilizada mais comumente. Além disso, a qualidade final do trabalho reproduz, de forma fiel, a cor e a textura da pintura original executada nas montadoras. Apenas no primeiro semestre deste ano, deixaram de serem emitidas 2,9 toneladas de VOC (componente orgânico volátil)”, afirma Dal Ri.