Médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde começaram
hoje (28) um treinamento para atender à demanda de pacientes nas 12
cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014. No Rio,
onde será disputada a final, haverá 120 profissionais treinados em
vigilância sanitária e gestão de emergência em saúde pública. O
curso, organizado pelo Ministério da Saúde, terá aulas presenciais
e a distância, com término em junho de 2014. As aulas serão
teletransmitidas duas vezes por mês pelo Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad.
Essa é a segunda fase do projeto. A primeira etapa foi feita
entre março e agosto deste ano e formou professores, que agora
lecionam aos alunos selecionados. Uma das professoras do curso,
Cristiana Silveira, informou que na primeira fase do programa, nove
professores que se inscreveram, ou receberam indicação, foram
selecionados. “Ele [o curso] está sendo ministrado nas cidades-sede
da Copa do Mundo. Nós vamos fazer a especialização dos gestores de
emergência em saúde pública, para que possa dar uma contribuição à
Força Nacional do SUS nos estados-sede da Copa do Mundo”,
disse.
A professora explicou que o curso vai exigir mais dos
participantes do que dos instrutores, e será baseado em possíveis
problemas kque podem ocorrer durante a Copa do Mundo. “A gente vai
utilizar uma metodologia ativa de ensino, uma metodologia que
requer mais dos alunos do que dos instrutores. E vai ser sempre
baseada em situações-problema”.
O veterinário Fernando Ferreira, que participará do treinamento
em vigilância sanitária, disse que os profissionais de saúde foram
selecionados com base na análise de currículos. “O processo
seletivo foi baseado na análise do currículo. Eles fizeram a
análise, selecionaram as pessoas que, pelo menos eu acho, têm mais
aptidão para aplicar o curso. A expectativa é grande”.
O projeto faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Institucional do Sistema Único de Saúde, que possibilita às
entidades de saúde participarem do desenvolvimento do SUS,
compartilhando tecnologias e experiências com outros hospitais. Em
cada cidade, uma unidade de saúde foi escolhida para ministrar as
aulas.