Apesar dos vários problemas apresentados pelos planos de saúde, como a demora no agendamento de consultas e exames, que gerou a suspensão de comercialização de alguns deles, as empresas do ramo cresceram no último ano.
Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que, em junho, existiam 687 mil beneficiários de planos de saúde na Baixada Santista. O número de moradores da região que aderiu ao serviço foi 1,4% maior que o verificado no mesmo mês de 2012.
Apesar do percentual pequeno, esse aumento é motivo para comemoração, pois o setor se recuperou de uma queda anterior. De 2011 para 2012, houve redução de 0,28% no número de clientes de planos de saúde.
Maior número
Santos é a cidade com mais usuários. São 268 mil, o que significa que mais da metade da população conta com esse atendimento. Em seguida, vem São Vicente, com 133 mil, e Guarujá, com 111 mil.
Crianças e adolescentes, juntos, somam 25,5% dos beneficiários. Já a população adulta fica com a maior fatia: na região, 59,78% dos clientes que têm de 20 a 59 anos são atendido por um plano privado.
Para o advogado Angelo Carbone, especialista em planos de saúde, a relação entre cliente e empresa é cada vez mais difícil. “As empresas querem saber o estado de saúde do futuro cliente. Muita gente procura o serviço e não informa doenças pré-existentes, para as quais há carência de dois anos, em alguns casos. Para evitar essas situações de possíveis golpes, os planos têm feito exigências como exames antes de assinar os contratos”.