Com um faturamento anual superior a R$ 650 milhões e 830 mil clientes, a Mongeral Aegon é uma das dez maiores seguradoras independentes do País, tendo como core business o seguro de vida individual e previdência individual e também no portfólio produtos para vida em grupo.
Nilton Molina, presidente do Conselho de Administração da companhia, destacou a necessidade de uma venda especializada, em coletiva à imprensa, durante a 1ª Convenção Anual de Lideranças, realizada entre 13 e 16 de fevereiro, em Foz do Iguaçu (PR).
“Vender seguro de vida individual e previdência individual é a coisa mais difícil do mundo. Por isso, a nossa estrutura é própria. Se as empresas deste segmento não tiverem o esforço de formação da força de venda, elas não existirão no mercado porque o corretor não é um vendedor de vida individual”, afirmou.
Ainda de acordo com ele, “há cerca de 110 companhias de vida autorizadas, mas apenas duas pretendem coisas semelhantes, nós e a Prudential. O nosso negócio é vender vida individual e previdência individual com vendedor próprio”, reforçou.
Segundo Osmar Navarini, diretor comercial da Mongeral Aegon, este é exatamente o diferencial da seguradora. “Nós formamos os profissionais dentro de casa e os que veem de fora se integram naturalmente à equipe. E, além de tudo, eles têm estrutura para trabalhar e valorizam isso. Montar um escritório custa caro”, comentou.
Não obstante as vendas da companhia serem individuais, ela ainda conta com parceiros. “Grande parte das nossas vendas é feita com parceiros, entidades representativas de classes, como de médicos e professores. E os índices mostram que quando a venda é feita desta forma, a permanência do indivíduo é maior, pois há um parceiro te apoiando na manutenção do plano”, analisou Navarini.
Tecnologia de ponta
Outro diferencial da Mongeral Aegon está no uso da tecnologia. “Se olharmos o portfólio, não há nada parecido no mercado em termos de tecnologia de produto. O nosso principal cliente é a classe média (média), mas temos também produtos para a alta renda e até para pessoas acima de 70 anos”, afirmou. E junto à união com a Aegon, muito mais será feito. “O mercado de vida individual no Brasil está muito no início. Há grandes oportunidades para nós da Aegon com a parceria com a Mongeral (joint-venture desde 2009). Poderemos trazer muitos produtos para o Brasil, como também ajudar no desenvolvimento de novos”, comentou David Towriss, membro do Conselho de Administração da Mongeral Aegon e diretor sênior para a América Latina da Aegon.
Mercado
Comparando o seguro de vida individual com o de grupo, Nilton Molina destacou a questão da proteção. “No individual o segurado está muito mais protegido, pois a seguradora não pode romper a apólice. Ao contrário do seguro de vida em grupo que no final da vigência pode ser rompido pela companhia.”
Ele também comentou que no Brasil o habitual são prêmios mensais e não anuais como no mercado mundial. “Dividindo o número de clientes que temos pela receita, a nossa média de prêmio individual é de R$ 200,00 por mês. E uma seguradora que se propõe a fazer o seguro de vida individual não pode comprar market share. Isso explica também porque os grandes players, com um objetivo relativamente alto em curto prazo, não vieram para o Brasil”, afirmou.
Por fim, Molina avaliou que o mercado segurador caminha para ser representativo como investidor funcional. “Há cinco anos, não éramos um player importante no mercado financeiro e estamos construindo a história que os seguros fechados fizeram em 40 anos. Hoje, nós temos uma reserva de cerca de R$ 600 bilhões, sendo R$ 400 bilhões praticamente de PGBL e VGBL”, citou, mostrando o potencial do mercado segurador.